Logomarca Eu Médico Residente
Preparatórios
Extensivos R1 2026
Black November
Extensivos R+ 2026
Black November
Extensivo Bases 2026
Black November
Ver todos
Mural dos Aprovados
Blog
Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS (Online)
08/11
Plantão SUS-BA (Online)
15/11
Todos os Materiais Gratuitos
Central da Residência
Blog
Eventos - Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS
  
(
Online
)
08
/
11
Em Breve
Plantão SUS-BA
  
(
Online
)
15
/
11
Em Breve
Plantão PSU-MG
  
(
Online
)
22
/
11
Em Breve
Plantão USP-SP
  
(
Online
)
29
/
11
Em Breve
Plantão SUS-SP
  
(
Online
)
06
/
12
Em Breve
Plantão SES-PE
  
(
Online
)
03
/
01
Em Breve
Aulas Gratuitas
Replay SES-PE
Replay SUS-BA
Replay SUS-SP
Replay PSU-MG
Kit Preparação para a Residência
Kit Preparação para o Internato
Guias e Ebooks
Guia da Aprovação SES-PE
Guia da Aprovação SUS-BA
Em Breve
Guia da Aprovação USP-SP
Em Breve
Guia da Aprovação ENAMED
Em Breve
Todos os Materiais Gratuitos
Área do Aluno
account_circle
Teste grátis
bolt
/
Blog
/
Estudo
/
Saiba mais sobre a filariose linfática
Estudo
•
Publicado em
31/7/21

Você sabe diagnosticar a filariose linfática?

Você sabe diagnosticar a filariose linfática?
Escrito por:
No items found.
Ellen Kosminsky
Compartilhe este artigo

Índice

Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

A filariose linfática, também conhecida como elefantíase, bacroftose ou filaríase de Bancrofti, é uma das principais causas mundiais de incapacidade permanente ou de longo prazo. É uma doença parasitária crônica causada pelo Wuchereria bancrofti, transmitido pela picada do mosquito fêmea da espécie Culex quiquefasciatus. No Brasil, o principal foco ativo encontra-se no estado de Pernambuco, especificamente na região metropolitana do Recife.

Como o Wucheria bancrofti infecta o homem?

Ao adentrarem a corrente sanguínea do hospedeiro, as microfilárias (formas imaturas do W. bancrofti) permanecem em capilares profundos (como nos pulmões) durante o dia e, à noite, migram para os capilares periféricos.

Ciclo de vida do Wuchereria bancrofti. Fonte: https://www.tuasaude.com/wuchereria-bancrofti/
Ciclo de vida do Wuchereria bancrofti. Fonte: Tua Saúde

Já quando o parasita se torna um verme adulto, migra principalmente para o sistema urogenital e vasos linfáticos. Nesse último, o verme causa danos progressivos que promovem dificuldades circulatórias e favorecem infecções bacterianas secundárias. Por isso, inicialmente, há aumento da estase e edema, que evoluem para hiperplasia e hipertrofia da conjuntiva, hiperqueratose e espessamento da pele.

Preparatórios EMR
A Metodologia ideal para ser aprovado na Residência Médica ou Revalida

Prepare-se através de uma metodologia testada e aprovada nas principais provas de concurso médico do Brasil.

Saiba mais
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos

Quadro clínico da filariose

Há diversas manifestações decorrentes da congestão linfática. Entretanto, a maioria dos pacientes com filariose são assintomáticos, e não apresentam sinais inflamatórios subjacentes. A linfangiectasia subclínica é um exemplo de manifestação assintomática.

Ela pode ser avaliada através do exame ultrassonográfico com a detecção dos vermes adultos no sistema linfático. Em pacientes que apresentam manifestações clínicas, os fenômenos agudos podem caracterizar-se pelo aparecimento do linfedema, orquite e epididimite.

E ainda, a linfagite filarial aguda (LFA), que ocorre com a morte do parasita adulto nos vasos linfáticos (seja naturalmente ou pelo tratamento). A LFA, mais frequente em mulheres, produz um “cordão” subcutâneo palpável, podendo ser acompanhado de sintomas sistêmicos como mialgia, cefaleia, astenia e febre.

Linfagite filarial aguda. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfangite
Linfagite filarial aguda. Fonte: MDS saúde

Já as manifestações crônicas ocorrem em cerca de 1% a 20% de todos os indivíduos infectados. Nessa fase, há obstrução importante dos vasos, podendo causar o linfedema, a hidrocele e outras formas deformantes e incapacitantes.

Paciente com linfedema crônica - elefantíase. Fonte: SICILIANO, R. F. et al., Tratado de Infectologia.
Paciente com linfedema crônica - elefantíase. Fonte: SICILIANO, R. F. et al., Tratado de Infectologia.

Leia mais:

  • Síndrome nefrótica sem mistério: aspectos clínicos e conduta prática para acertar nas provas
  • Tricomoníase: do quadro clínico ao diagnóstico
  • Entendendo de uma vez por todas: Fisiopatologia da esquistossomose
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos

Como diagnosticar o paciente com elefantíase?

O diagnóstico é dado através da coleta do sangue periférico pelo método da gota espessa, e deve ser feito entre 23 horas e 1 da manhã. Isso devido as microfilárias migrarem para o sangue periférico à noite, período que coincide com a atividade do vetor.

O volume sanguíneo de 60mL e os horários da coleta devem ser respeitados, para evitar o diagnóstico falso negativo. Como visto, a ultrassonografia pode ser uma técnica muito útil para detecção do parasita adulto nos vasos linfáticos. Especialmente, nos intraescrotais do cordão espermático.

Ultrassom de vasos linfáticos na região escrotal. Seta aponta para o verme Wuchereria bancrofti, que pode ser visualizado realizando movimentos rítmicos e ininterruptos, caracterizando a “dança das filárias”. Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6629997/
Ultrassom de vasos linfáticos na região escrotal. Seta aponta para o verme Wuchereria bancrofti, que pode ser visualizado realizando movimentos rítmicos e ininterruptos, caracterizando a “dança das filárias”. Fonte: Review of Dancing Parasites in Lymphatic Filariasis

De maneira geral, o diagnóstico diferencial deve ser feito com as artrites, endomiocardiofribrose, tenossinovites e tromboflebites. Já em indivíduos com linfedema, é preciso suspeitar de doenças renais, cardiopatias e varizes.

Além disso, para aqueles com a LFA, é preciso fazer o diagnóstico diferencial com a erisipela, doença infecciosa causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que também infecta tecidos linfáticos.

E, finalmente, qual o tratamento para a filariose?

O tratamento é feito com a dietilcarbamazina, que elimina as microfilárias da corrente sanguínea. A dose é de 6 mg/Kg/dia, por 12 dias. Entretanto, deve-se evitar medicar crianças menores de 12 anos, gestantes e mulheres em período de lactação. Para mais, também se faz necessário evitar utilizar o medicamento em portadores de doenças crônicas.

Fontes:

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, 2019.
  • SICILIANO, R. F. et al. Tratado de Infectologia. São Paulo: Atheneu, 2015
O que achou deste conteúdo?

Artigos recentes

Resultado da primeira etapa do processo seletivo de Residência Médica da PUC-PR
Editais
•
18/11/25
Resultado da primeira etapa do processo seletivo de Residência Médica da PUC-PR
O que é e como funciona a subespecialização (R+)?
Carreira
•
6/11/25
O que é e como funciona a subespecialização (R+)?
Revalida 2025/1: resultado final do exame
Editais
•
3/11/25
Revalida 2025/1: resultado final do exame
Gabarito preliminar HOS/BOS
Editais
•
28/10/25
Gabarito preliminar HOS/BOS
Ver todos os artigos

Biblioteca de Conteúdos Gratuitos Eu Médico Residente!

Já imaginou ter ACESSO GRATUITO a mais de 100 horas de aulas, Guias da Aprovação, ebooks e muitos outros?

Conheça a nossa Biblioteca, com conteúdos gratuitos preparados por nosso time de professores, para te ajudar na aprovação da sua banca de escolha!

bolt Acesse gratuitamente!
Preencha o formulário para acessar o teste grátis!
Ao confirmar sua inscrição você estará de acordo com a nossa Política de Privacidade.
Logomarca Eu Médico Residente

Cursos

  • Extensivos R1 2026
  • Extensivos R+ 2026
  • Extensivos Bases 2026
  • Ver todos

Institucional

  • Sobre
  • Eventos
  • Blog
  • Ajuda
  • Parceiros EMR
  • Fidelize e Ganhe
  • Soluções para IES
  • Contato

Endereço

Av. Marquês de Olinda, nº 302, andar 004, Bairro do Recife - Recife- PE, CEP 50030-000

Nossas redes

EMR Eu Médico Residente Ensino Ltda © 2025. Todos os direitos reservados. CNPJ: nº 34.730.954/0001-71
Termos de usoPolítica de Privacidade