Logomarca Eu Médico Residente
Preparatórios
Extensivos R1 2026
Black November
Extensivos R+ 2026
Black November
Extensivo Bases 2026
Black November
Ver todos
Mural dos Aprovados
Blog
Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS (Online)
08/11
Plantão SUS-BA (Online)
15/11
Todos os Materiais Gratuitos
Central da Residência
Blog
Eventos - Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS
  
(
Online
)
08
/
11
Em Breve
Plantão SUS-BA
  
(
Online
)
15
/
11
Em Breve
Plantão PSU-MG
  
(
Online
)
22
/
11
Em Breve
Plantão USP-SP
  
(
Online
)
29
/
11
Em Breve
Plantão SUS-SP
  
(
Online
)
06
/
12
Em Breve
Plantão SES-PE
  
(
Online
)
03
/
01
Em Breve
Aulas Gratuitas
Replay SES-PE
Replay SUS-BA
Replay SUS-SP
Replay PSU-MG
Kit Preparação para a Residência
Kit Preparação para o Internato
Guias e Ebooks
Guia da Aprovação SES-PE
Guia da Aprovação SUS-BA
Em Breve
Guia da Aprovação USP-SP
Em Breve
Guia da Aprovação ENAMED
Em Breve
Todos os Materiais Gratuitos
Área do Aluno
account_circle
Teste grátis
bolt
/
Blog
/
Estudo
/
DM2 na residência médica: como tratar do jeito que cai na prova
Estudo
•
Publicado em
18/8/25

DM2 na residência médica: como tratar do jeito que cai na prova

DM2 na residência médica: como tratar do jeito que cai na prova
Escrito por:
No items found.
Igor Vasconcelos
Compartilhe este artigo

Índice

Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica e progressiva, de etiologia multifatorial, que representa a grande maioria dos casos de diabetes. Sua patogênese envolve, de forma integrada, resistência insulínica nos tecidos periféricos, disfunção progressiva das células beta pancreáticas e, em muitos casos, hiperprodução hepática de glicose. 

Além disso, distúrbios no eixo incretínico, disfunção do glucagon, inflamação crônica de baixo grau e alterações na microbiota intestinal também contribuem para sua fisiopatologia. 

Diante de um cenário de aumento do sedentarismo e obesidade, o DM2 tornou-se um dos principais desafios de saúde pública, exigindo estratégias terapêuticas individualizadas que contemplem não apenas o controle glicêmico, mas também a redução de risco cardiovascular, renal e qualidade de vida do paciente.

O que é o diabetes mellitus tipo 2?

O diabetes mellitus tipo 2 é uma condição heterogênea que se instala de forma insidiosa e progride ao longo de anos. Diferentemente do DM1, que tem início abrupto e decorre da destruição autoimune das células beta, no DM2 há uma fase inicial de compensação metabólica, com hiperinsulinemia secundária à resistência insulínica. Com o tempo, a sobrecarga pancreática leva à falência progressiva das células beta, o que culmina em hiperglicemia sustentada. 

A triagem e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações, sendo utilizados critérios laboratoriais bem definidos: glicemia de jejum ≥126 mg/dL, hemoglobina glicada (HbA1c) ≥6,5%, glicemia ≥209 mg/dL após 1 hora ou ≥200 mg/dL após 2 horas de TOTG ou glicemia ≥ 200 mg/dL em qualquer momento com sintomas clássicos. O diagnóstico deve ser confirmado em uma segunda amostra, exceto em casos de sintomas evidentes e glicemia >200 mg/dL.

Critério Diagnóstico Valor de Referência
Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL
Hemoglobina glicada (HbA1c) ≥ 6,5%
Glicemia casual ≥ 200 mg/dL + sintomas clássicos (poliúria, polidipsia, perda de peso)
Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG - 75g) ≥ 209 mg/dL após 1 hora
Critérios diagnósticos da DM tipo 2

Metformina: quando e por que iniciar?

A metformina é universalmente recomendada como terapia de primeira linha para o DM2. Deve ser iniciada no momento do diagnóstico, exceto quando houver contraindicações. Seu mecanismo de ação envolve a redução da produção hepática de glicose via inibição da gliconeogênese e melhora da sensibilidade à insulina, além de leve efeito anorexígeno. É particularmente indicada por sua eficácia, segurança, baixo custo e impacto neutro ou benéfico sobre o peso corporal. Destaca-se também por seus potenciais efeitos cardiovasculares protetores demonstrados no UKPDS (UK Prospective Diabetes Study). 

A dose inicial é geralmente de 500 mg uma ou duas vezes ao dia, com escalonamento gradual conforme tolerância gastrointestinal, podendo chegar até 2.000 mg/dia. Deve-se, entretanto, monitorar a função renal periodicamente, pois a metformina é contraindicada quando a TFG estiver abaixo de 30 mL/min/1,73m².

Veja também:

  • Residência em Endocrinologia: Rotina, Atuação e Remuneração
  • R+ em Clínica Médica: vantagens e como se especializar
  • Subespecialidade clínicas: quais são elas e qual a remuneração

Quando intensificar o tratamento?

A intensificação do tratamento deve ocorrer quando, após 3 a 6 meses de metformina e mudanças de estilo de vida (alimentação, atividade física, cessação do tabagismo), a meta individualizada de HbA1c não for atingida. 

A meta mais aceita é HbA1c <7%, porém pode ser flexibilizada (<8%) em idosos frágeis ou com múltiplas comorbidades, ou intensificada (<6,5%) em pacientes jovens com longa expectativa de vida. A escolha da segunda ou terceira droga deve levar em conta o perfil clínico do paciente, risco cardiovascular, função renal, risco de hipoglicemia, impacto no peso, preferências do paciente e custo.

  • Pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou alto risco cardiovascular: devem receber um agonista do receptor de GLP-1 com benefício cardiovascular comprovado (ex: liraglutida, semaglutida) ou um inibidor de SGLT2 (empagliflozina, dapagliflozina).‍
  • Pacientes com insuficiência cardíaca (especialmente com fração de ejeção reduzida) ou doença renal crônica (TFG <60 ou albuminúria): dar preferência aos inibidores de SGLT2.‍
  • Pacientes com necessidade de perda de peso: agonistas de GLP-1 são os mais eficazes.‍
  • Pacientes com limitação financeira: sulfonilureias (glibenclamida, gliclazida) ou glitazonas (pioglitazona) podem ser utilizados, embora com maior risco de efeitos adversos, como hipoglicemia ou ganho de peso.

As associações devem ser feitas de forma racional, buscando o máximo de benefício metabólico e segurança para o paciente.

Quando iniciar insulina no diabetes tipo 2?

A insulinoterapia deve ser considerada em diversos cenários clínicos. A indicação mais clássica é no paciente recém-diagnosticado com HbA1c ≥10%, glicemia > 300 mg/dL ou com sintomas catabólicos (poliúria, polidipsia, perda ponderal significativa). Nesses casos, presume-se uma disfunção grave das células beta pancreáticas, sendo necessária a rápida correção da hiperglicemia para evitar complicações agudas, como cetoacidose diabética ou estado hiperosmolar.

Outra indicação frequente é o fracasso terapêutico após o uso de múltiplas classes orais e não insulínicas, quando a HbA1c permanece persistentemente acima da meta. Pacientes com contraindicação ao uso de antidiabéticos orais ou aqueles em situações agudas (infecções graves, sepse, pós-operatório, uso de corticóides) também se beneficiam da insulinoterapia.

A insulina basal é o ponto de partida mais utilizado, normalmente com NPH (principalmente em serviços públicos devido ao seu custo acessível) ou análogos de longa ação (glargina, detemir, degludeca), a depender da disponibilidade. O objetivo inicial é controlar a glicemia de jejum, com titulação progressiva conforme os níveis glicêmicos, geralmente a cada 3 a 7 dias.

Esquema insulínico mais cobrado nas provas de residência médica

Insulina basal associada à metformina

As provas de residência médica frequentemente abordam o início da insulina basal associada à metformina. O esquema basal com NPH ou análogo é o mais cobrado. A dose inicial recomendada é de 0,1 a 0,2 U/kg/dia, preferencialmente administrada à noite, com ajuste conforme o perfil glicêmico do paciente.

Basal-bolus

Outro esquema clássico cobrado é o basal-bolus, indicado em pacientes com falência pancreática avançada ou grande variabilidade glicêmica. Esse regime inclui insulina basal + insulina rápida (regular) e ultrarrápida (lispro, aspart ou glulisina) antes das principais refeições, simulando a secreção fisiológica de insulina, sendo realizado 50% com insulina basal e 50% com a insulina de ação rápida. 

Duas doses de NPH

Por fim, o esquema de duas doses de NPH (⅔ da dose total pela manhã e ⅓ à noite) também é frequentemente exigido em provas, sendo uma opção intermediária para quem não tolera múltiplas aplicações. Saber calcular a dose total diária, dividir adequadamente e reconhecer os riscos de hipoglicemia são habilidades essenciais para o candidato.

Preparatórios EMR
A Metodologia ideal para ser aprovado na Residência Médica ou Revalida

Prepare-se através de uma metodologia testada e aprovada nas principais provas de concurso médico do Brasil.

Saiba mais
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos

Dúvidas Frequentes sobre o Tratamento do DM2

Dúvida Resposta
Quando suspender a metformina? - Suspender se TFG < 30 mL/min/1,73m² (risco de acidose lática).
- Reduzir a dose se TFG entre 30-45 e avaliar individualmente.
- Suspender temporariamente em descompensações agudas.
Posso usar sulfonilureia com insulina? Evita-se pelo risco aumentado de hipoglicemia.
Agonista de GLP-1 e SGLT2, benefícios e contraindicações? - GLP-1: benefícios cardiovasculares; efeitos colaterais (náuseas, vômitos, perda de peso); contraindicação relativa em pancreatite.
- iSGLT2: benefícios renais/cardíacos; efeitos colaterais (infecções urinárias/genitais); contraindicação se TFG < 20.
Observações gerais sobre o tratamento do DM2 - Metformina permanece como terapia inicial, mas agonistas de GLP-1 e iSGLT2 são fundamentais em pacientes com comorbidades.
- Insulina é indicada em casos específicos.
- Tratamento deve ser individualizado, com monitorização contínua e educação do paciente.
Tabela resumo. Fonte: Reprodução/ EMR/ Igor Vasconcelos

1. Quando suspender a metformina?

A metformina deve ser suspensa quando a TFG for inferior a 30 mL/min/1,73m², devido ao risco de acidose láctica. Em pacientes com TFG entre 30 e 45, a dose deve ser reduzida e o uso avaliado individualmente. Também deve ser temporariamente suspensa em casos de descompensações agudas (sepse, insuficiência hepática/hemodinâmica) e antes da administração de contraste iodado, sendo retomada 48 horas após, se a função renal estiver preservada.

2. Posso usar sulfonilureia junto com insulina?

Sim, é possível associar sulfonilureias com insulina, especialmente no início do tratamento, para potencializar o controle glicêmico. No entanto, essa associação aumenta significativamente o risco de hipoglicemia, sobretudo em pacientes idosos ou com disfunção renal. Nas diretrizes mais recentes, essa combinação tende a ser evitada, especialmente se houver insulina basal em doses mais altas.

3. Agonista de GLP-1 e SGLT2 caem nas provas?

Sim, com muita frequência. As classes de GLP-1 agonistas (ex: liraglutida, semaglutida) e iSGLT2 (empagliflozina, dapagliflozina) são destaque em provas por seus benefícios cardiovasculares e renais comprovados. Ambos podem ser utilizados isoladamente ou em associação com metformina. É importante conhecer seus efeitos colaterais: os iSGLT2 podem causar infecções urinárias e genitais e os GLP-1 miméticos podem causar náuseas, vômitos e perda ponderal significativa. Atenção também às suas contraindicações: os iSGLT2 não devem ser iniciados se a TFG < 20 mL/min/1,73m² e os GLP-1 devem ser usados com cautela em pacientes com história de pancreatite.

O tratamento do DM2 evoluiu de uma abordagem centrada exclusivamente no controle glicêmico para uma estratégia mais ampla, que considera fatores cardiovasculares, renais e de qualidade de vida. A metformina permanece como a pedra angular inicial do tratamento, mas a incorporação de classes modernas, como os inibidores de SGLT2 e os agonistas do receptor de GLP-1, tornou-se fundamental em pacientes com comorbidades relevantes.

O uso da insulinoterapia continua sendo indicado em casos específicos, e seu manejo adequado exige conhecimento dos esquemas e titulação. A individualização da terapêutica, a monitorização contínua e a educação do paciente são os pilares de um bom controle a longo prazo. Para o candidato à residência, é essencial dominar não só os esquemas clássicos, mas também os critérios clínicos e laboratoriais que embasam cada escolha terapêutica.Tabela resumo. 

Quer realmente dominar esse tema e gabaritar na prova?

Saber que a metformina é a primeira escolha, que o GLP-1 reduz risco cardiovascular e que a insulina basal + metformina é o esquema mais cobrado já te coloca na frente da concorrência. Mas não basta decorar: as bancas exigem raciocínio clínico aplicado.

É exatamente aqui que os Cursos Intensivos do Eu Médico Residente fazem a diferença.

  • Você terá acesso a aulas direcionadas sobre Endocrinologia e Clínica Médica, com foco total nos temas mais cobrados – como condutas no Diabetes Mellitus tipo 2, esquemas insulínicos, efeitos adversos de cada classe e a forma como isso aparece em questões.
  • Além disso, vai treinar com questões comentadas, mapas mentais exclusivos e simulados estratégicos que mostram como a teoria se traduz na prática da prova.
  • E o melhor: com acompanhamento próximo de professores especialistas que já passaram pelo mesmo desafio que você está enfrentando.

Enquanto outros candidatos ficam presos em resumos genéricos, você estuda de forma objetiva, com clareza e foco no que realmente é cobrado. Se a sua meta é aprovação em residência, esse é o momento de acelerar. 

👉 Conheça os Intensivos EMR e veja como eles podem transformar seu estudo em resultado.

Leia mais:

  • Cetoacidose diabética no público pediátrico: diagnóstico e tratamento
  • Hipoglicemia Neonatal: epidemiologia, o diagnóstico e tratamento
  • Acantose nigricans: origem, causas e tratamento
  • Diabetes mellitus: fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e mais
  • Meu primeiro plantão como interno: lições que valem ouro na medicina

‍

FONTES:

  • American Diabetes Association (ADA). Standards of Care in Diabetes—2024. Diabetes Care. 2024;47(Suppl 1):S1-S210.
  • Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2023–2024. São Paulo: Clannad Editora Científica, 2023.
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos
O que achou deste conteúdo?

Artigos recentes

O que é e como funciona a subespecialização (R+)?
Carreira
•
6/11/25
O que é e como funciona a subespecialização (R+)?
Revalida 2025/1: resultado final do exame
Editais
•
3/11/25
Revalida 2025/1: resultado final do exame
Gabarito preliminar HOS/BOS
Editais
•
28/10/25
Gabarito preliminar HOS/BOS
Gabarito preliminar HCPA 2026
Editais
•
28/10/25
Gabarito preliminar HCPA 2026
Ver todos os artigos

Biblioteca de Conteúdos Gratuitos Eu Médico Residente!

Já imaginou ter ACESSO GRATUITO a mais de 100 horas de aulas, Guias da Aprovação, ebooks e muitos outros?

Conheça a nossa Biblioteca, com conteúdos gratuitos preparados por nosso time de professores, para te ajudar na aprovação da sua banca de escolha!

bolt Acesse gratuitamente!
Preencha o formulário para acessar o teste grátis!
Ao confirmar sua inscrição você estará de acordo com a nossa Política de Privacidade.
Logomarca Eu Médico Residente

Cursos

  • Extensivos R1 2026
  • Extensivos R+ 2026
  • Extensivos Bases 2026
  • Intensivos R1 2025
  • Intensivos R1 ENAMED/ENARE 2025
  • Intensivos R+ 2025
  • Ver todos

Institucional

  • Sobre
  • Eventos
  • Blog
  • Ajuda
  • Parceiros EMR
  • Fidelize e Ganhe
  • Soluções para IES
  • Contato

Endereço

Av. Marquês de Olinda, nº 302, andar 004, Bairro do Recife - Recife- PE, CEP 50030-000

Nossas redes

EMR Eu Médico Residente Ensino Ltda © 2025. Todos os direitos reservados. CNPJ: nº 34.730.954/0001-71
Termos de usoPolítica de Privacidade