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Compreendendo a fisiopatologia da esquistossomose
Estudo
•
Publicado em
2/12/20

Entendendo de uma vez por todas: Fisiopatologia da esquistossomose

Entendendo de uma vez por todas: Fisiopatologia da esquistossomose
Escrito por:
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Ellen Kosminsky

Índice

Título H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
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Example H5
Example H6

Paciente chega ao hospital onde você trabalha, em estado grave, apresentando uma hemorragia digestiva alta. Após a estabilização do quadro, você vai avaliar esse paciente. No exame físico e no exame de USG, você encontra os seguintes achados:

Circulação Colateral, “cabeça de medusa”
Circulação colateral, “cabeça de medusa”
USG de fígado, mostrando hiperecogenicidade periportal
USG de fígado, mostrando hiperecogenicidade periportal
USG de fígado com Doppler, mostrando presença de fluxo hepatofugal (fluxo retrógrado)
USG de fígado com Doppler, mostrando presença de fluxo hepatofugal (fluxo retrógrado)

E aí, qual o diagnóstico? Aproveita esse post para entender de vez a fisiopatologia do S. mansoni (espécie mais comum de schistosoma no Brasil) e finalmente conseguir correlacionar com os achados nos exames físico e de imagem!

Transmissão

O hospedeiro intermediário da M. mansoni é o caramujo do gênero Biophalaria. É nele que vai ser encontrado o miracídio, a forma assexuada do caramujo. Os miracídios vão se maturar em cercárias, que vão ser a forma infectante do verme e movimentar-se livremente pela água para penetrar na pele de banhistas.

Ao penetrar na pele, as cercárias se transformam em esquistossômulos, que podem causar dermatites, pápulas e hiperemia no local de penetração (forma aguda da doença). Os esquistossômulos secretam enzimas proteolíticas que vão destruir a matriz conjuntiva e penetrar na circulação periférica. Após penetrar a circulação, o verme imaturo vai passar pelos pulmões e vai migrar para o fígado.

O verme adulto vai migrar para as veias mesentéricas inferiores (aproximadamente após um mês da infecção), e vai depositar seus ovos. Os ovos podem ter três destinos diferentes: podem ser liberados pelas fezes (e vão poder ser detectados pelo exame de fezes, que vai diagnosticar o paciente com Esquistossomose, caso dê positivo!); podem permanecer no intestino e causar uma infecção granulomatosa local; ou podem migrar para o fígado e se alojar nos vasos pré-sinusoidais, provocando granuloma e fibrose periportal (que vai justificar o achado hiperecogênico no ultrassom do paciente que analisamos lá em cima!). É fundamental compreender que, já que a infecção vai ser apenas pré-sinusoidal, ela não vai afetar as funções do parênquima hepático.

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Características Clinicas

É fundamental ter sempre em mente que o paciente que vive em área endêmica pode passar vários anos com esquistossomose e não apresentar nenhum sintoma clínico. Já os pacientes que não vivem em áreas endêmicas (turistas, por exemplo) vão ter maior probabilidade de apresentar a forma aguda da esquistossomose: a febre de Katayama (febre aguda toxêmica). Nesse caso, a clínica desse paciente vai ser caracterizada pela dermatite, febre, fadiga, mialgia, tosse não produtiva, eosinofilia acentuada e leucocitose, diarreia e cefaleia. Além disso, na febre de Katayama, os ovos do S. mansoni vão provocar granulomas necrótico-exsudativos e, diferentemente da forma crônica, vão ser sincrônicos, ou seja, vão estar na mesma fase histológica.

Já no paciente que vive em área endêmica do S. mansoni, é considerado que, na placenta, a mãe passou anticorpos e citocinas que ajudariam a desviar a resposta imunológica ao parasita para o tipo Th2. Assim, as manifestações clínicas desse paciente vão ser bem menos evidentes. A forma crônica pode ser dividida em hepatointestinal (forma menos grave da doença), a forma hepática avançada e a forma hepatoesplênica (forma mais grave da doença).

Hepatointestinal

Na forma hepatointestinal, o paciente vai ter sintomas vagos, e vai ser diagnosticado pelo exame de fezes. Ele vai ter granulomas espalhados pelo fígado e intestino, que vão estar em diferentes fases histológicas (alguns podem estar calcificados, outros fibrosados...), englobando ovos do S. mansoni.

Hepática

Se o paciente elimina ovos pelas fezes e tem hepatomegalia, mas ainda não apresenta a esplenomegalia nem a hipertensão portal, ele tem a forma hepática avançada da doença. Acredita-se que, apesar da fibrose nas veias hepáticas, esses pacientes conseguiram se adaptar hemodinamicamente para não desenvolver a hipertensão portal.

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Hepatoesplênica

Já a forma hepatoesplênica é a forma que exige uma atenção maior do médico, e é justamente o caso do paciente que analisamos juntos! Nessa fase, há uma maior obstrução por causa das extensas fibroses pré-sinusoidais, que vão cursar com aumento da resistência vascular e aumento da pressão na veia porta. O achado disso na USG com o Doppler é o fluxo hepatofugal, em que essa resistência vascular começa a ser tão intensa que provoca um fluxo retrógrado. A consequência disso vai ser o desenvolvimento de uma hipertensão portal.

Todo o sangue do corpo desemboca na veia porta e, se há uma resistência que dificulta a passagem pelo fígado, a pressão tende a aumentar, também, nos vasos que desembocam diretamente nela (por exemplo, a veia esplênica!). Assim, a congestão venosa, que antes era somente no fígado, passa a ocorrer também no baço e vai evoluir para uma esplenomegalia, agravando ainda mais o quadro de hipertensão portal do paciente.

A clínica do paciente com a forma hepatoesplênica fica mais evidente, porque agora a hipertensão portal está tão acentuada que vai provocar o aparecimento da circulação colateral (a famosa “cabeça de medusa”), hepatoesplenomegalia ao exame físico e, além disso, a consequência mais perigosa: as varizes de esôfago. As varizes são um achado que exigem muita atenção, porque são a principal causa de mortalidade no paciente com esquistossomose. Caso as varizes se rompam, podem causar uma hemorragia digestiva alta (a exemplo o paciente desse post) que, muitas vezes, vão levar ao choque hipovolêmico e insuficiência hepática.

Achado de varizes esofágicas na endoscopia digestiva alta
Achado de varizes esofágicas na endoscopia digestiva alta

FONTE:

  • FILHO, G. B. Bogliolo Patologia. 9 ed. Minas Gerais: Guanabara Koogan, 2016.
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