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Faringotonsilite: domine sintomas e diagnóstico para se destacar na residência médica
Estudo
•
Publicado em
24/3/25

Faringotonsilite: domine sintomas e diagnóstico para se destacar na residência médica

Faringotonsilite: domine sintomas e diagnóstico para se destacar na residência médica
Escrito por:
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Fernanda Vasconcelos

Índice

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A faringotonsilite é um processo inflamatório que acomete simultaneamente a faringe e as tonsilas palatinas, estruturas compostas por tecido linfático e integrantes do anel de Waldeyer, que agem na defesa imunológica ao atuar como barreira primária contra patógenos inalados ou ingeridos. A inflamação pode estender-se às adenoides e às amígdalas linguais, sendo, nesse contexto, os termos adenotonsilite e faringotonsilite frequentemente utilizados de forma equivalente.

Imagem ilustrando o Anel de Waldeyer
Anel de Waldeyer. Fonte: Blog dra. Thais Bertazzo

A etiologia da faringotonsilite pode ser viral ou bacteriana, sendo as infecções virais as mais comuns e geralmente autolimitadas. Já as infecções bacterianas, frequentemente causadas pelo Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A), podem precisar de tratamento antibiótico. A diferenciação entre ambas é necessária para evitar o uso desnecessário de antibióticos. 

Como identificar a causa corretamente?

As infecções virais são mais prevalentes, sendo frequentemente desencadeadas por vírus respiratórios comuns, como rinovírus, vírus sincicial respiratório (RSV), adenovírus e coronavírus. Além disso, vírus como o Epstein-Barr (EBV, causador da mononucleose infecciosa), citomegalovírus, hepatite A, rubéola e HIV também podem estar envolvidos. 

Diferenciação da etiologia da faringoamigdalite ao exame físico. Fonte: Berger Henry ENT

As infecções bacterianas são, na maioria das vezes, atribuídas ao Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A beta-hemolítico – GABHS), embora outras bactérias, como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae, também possam ser agentes causadores. Além disso, patógenos sexualmente transmissíveis, como Neisseria gonorrhoeae, Treponema pallidum (sífilis), Chlamydia pneumoniae e o próprio HIV, podem causar faringotonsilite, especialmente em pacientes sexualmente ativos.

A fisiopatologia da faringotonsilite envolve a interação entre o patógeno invasor e a resposta imunológica do hospedeiro. No caso de infecções bacterianas, o S. pyogenes é inalado do ambiente e adere ao epitélio das amígdalas por receptores de adesinas, iniciando a cascata inflamatória. Além disso, fatores como superlotação da colonização e desnutrição podem favorecer a ocorrência da doença, uma vez que comprometem a resposta imunológica.

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Sintomas da faringotonsilite: como diferenciar os quadros clínicos?

A faringotonsilite apresenta um quadro clínico caracterizado principalmente por febre, dor de garganta, halitose, disfagia e odinofagia. A inflamação e o aumento de volume das amígdalas podem levar a desconforto significativo e, em alguns casos, obstrução parcial da via aérea, resultando em respiração bucal, ronco e até pausas respiratórias durante o sono. Os pacientes também podem apresentar fadiga intensa e mal-estar geral. 

Embora os sintomas sigam a tendência de melhorar a partir do terceiro dia, em alguns casos podem persistir por até duas semanas, mesmo com tratamento correto.

O exame físico deve incluir uma inspeção direta da orofaringe, com atenção especial ao tamanho e à aparência das amígdalas. Pode-se observar hiperemia, edema e a presença de exsudatos purulentos (caso etiologia bacteriana). A palpação do pescoço pode revelar linfonodos cervicais anteriores aumentados e dolorosos, considerados linfonodos reacionais. 

Faringoamigdalite aguda bacteriana. Fonte: MD Saúde

Outra consideração durante o exame físico é a diferenciação entre faringotonsilite viral e bacteriana. A infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), por exemplo, pode causar um quadro semelhante à faringotonsilite bacteriana, mas com linfonodomegalia cervical, axilar e inguinal significativa, além de esplenomegalia e fadiga intensa. Dessa forma, é preciso lembrar da realização de um interrogatório sintomatológico mesmo na ausência de queixas espontâneas do paciente.

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Como confirmar o diagnóstico?

O diagnóstico da faringotonsilite envolve a avaliação clínica, coleta da história completa com fatores de risco, a estratificação do risco por meio de sistemas de pontuação e, quando necessário, testes laboratoriais. Na maioria dos casos, exames de imagem não são indicados, exceto em complicações ou suspeitas de disseminação para estruturas mais profundas do pescoço.

A avaliação inicial deve incluir anamnese e exame físico completos. Para estimar a probabilidade de infecção estreptocócica, pode-se utilizar o Escore de Centor modificado, que atribui um ponto para cada um dos seguintes critérios abaixo:

ESCORE DE CENTOR
Febre acima de 38°C 1
Ausência de tosse 1
Linfonodomegalia cervical anterior dolorosa 1
Aumento ou presença de exsudato amigdaliano 1
Idade entre 3 e 15 anos 1
Idade acima de 45 anos -1
Porcentagem de probabilidade: 0 pontos - < 2,5%; 1 ponto - 5 a 10%; 2 pontos - 11 a 17%; 3 pontos - 28 a 35%; 4 ou mais pontos - 51 a 53%
Escore de Centor e sua predição de etiologia Estreptocócica na Faringoamigdalite. Fonte: EMR/Fernanda Vasconcelos

O diagnóstico laboratorial visa principalmente a detecção do Streptococcus pyogenes (GABHS), principal bactéria que exige tratamento específico. A cultura de orofaringe é o padrão-ouro, com alta sensibilidade. O teste rápido de antígeno (RADT) é uma alternativa mais ágil, apresentando alta especificidade, mas sensibilidade variável, exigindo confirmação por cultura em caso de resultado negativo.

Em suspeitas de mononucleose infecciosa pelo vírus Epstein-Barr (EBV), o teste de Monospot pode ser útil, especialmente em pacientes com linfonodomegalia generalizada e fadiga intensa. Em indivíduos sexualmente ativos, a investigação de doenças sexualmente transmissíveis é necessária, como gonorreia, HIV, clamídia e sífilis.

Além disso, a dosagem de anticorpos antiestreptocócicos (ASLO e anti-DNAse B) pode ajudar a documentar infecções prévias, especialmente em casos de complicações como febre reumática ou glomerulonefrite pós-estreptocócica.

Os exames de imagem não são necessários na maioria dos casos, mas podem ser indicados quando há suspeita de complicações, como abscesso peritonsilar ou disseminação da infecção para partes moles cervicais. A tomografia computadorizada (TC) com contraste é recomendada em situações com risco de obstrução das vias aéreas ou quando há sinais de infecções profundas, e a USG cervical pode ser uma alternativa útil na avaliação e drenagem de abscessos peritonsilares.

Tratamento da faringotonsilite: Quando indicar antibióticos?

O tratamento da faringoamigdalite depende de sua etiologia, sendo a maioria dos casos de origem viral e autolimitada. Nestes casos, o manejo é sintomático, com hidratação, controle álgico e febril, geralmente com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). O uso de corticosteroides, como uma dose única de dexametasona, pode ser considerado para redução da dor e melhora na recuperação.

Faringoamigdalite bacteriana

Nos casos de faringoamigdalite bacteriana, o tratamento antibiótico é indicado com o objetivo de reduzir a duração dos sintomas, prevenir complicações supurativas e febre reumática, além de diminuir a transmissão. A escolha principal são os beta-lactâmicos, especialmente a Penicilina Benzatina dose única IM. Pacientes alérgicos podem ser tratados com Azitromicina, Cefalosporinas ou Clindamicina. 

Faringoamigdalite recorrente

A faringoamigdalite recorrente, definida por múltiplos episódios ao longo do ano, exige antibioticoterapia prolongada ou, em alguns casos, a indicação cirúrgica. A tonsilectomia é considerada em pacientes que apresentam 6 ou mais episódios de amigdalite em um ano, 5 episódios anuais por 2 anos consecutivos ou 3 episódios anuais por três anos seguidos.

Em quadros graves, como abscesso peritonsilar, a abordagem inicial pode incluir antibioticoterapia intravenosa com Ceftriaxona ou Clindamicina associada a corticosteroides, e a drenagem cirúrgica se tiver grande dimensão. Para pacientes que não respondem ao manejo clínico ou apresentam recorrências frequentes, a tonsilectomia pode ser indicada.

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  • Infecção latente da tuberculose: sintomas, diagnóstico e tratamento

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FONTES:

  • NCBI Bookshelf. Tonsillitis
  • Medscape. Tonsillitis and Peritonsillar Abscess.
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