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HIV 1 e 2: Entenda o que são e Principais Diferenças
Estudo
•
Publicado em
2/5/22

Conheça o HIV 1 e 2 e entenda as diferenças, sintomas e tratamentos

Conheça o HIV 1 e 2 e entenda as diferenças, sintomas e tratamentos
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Pedro Mota
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O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ainda é muito prevalente, com 36,2 milhões de casos no mundo. Ele pode ser dividido em dois subtipos: HIV 1 e 2.

Ele traz graves consequências devido ao estado de imunodeficiência que produz, tornando o indivíduo vulnerável a infecções e neoplasias oportunistas. 

Além disso, a infecção crônica por esse patógeno, causa um processo inflamatório crônico, que está associado a complicações metabólicas, como aumento do risco cardiovascular. 

Vamos entender um pouco sobre esta infecção, e quais as diferenças entre os subtipos virais HIV 1 e 2.

Conheça os tipos de HIV 1 e 2

Existem dois tipos de HIV: 1 e 2, sendo o subtipo 1 o mais comum. Foto: Reprodução/Adobe Stock
Existem dois tipos de HIV: 1 e 2, sendo o subtipo 1 o mais comum. Foto: Reprodução/Adobe Stock

HIV 1

O HIV-1 é amplamente disseminado e é o maior responsável pela pandemia de HIV.

HIV 2

O HIV-2 se concentra em algumas regiões específicas, principalmente no oeste africano, onde é endêmico.

Quais as diferenças do HIV 1 e 2?

Transmissão

Os dois subtipos possuem meios semelhantes de transmissão, sendo o principal por relação sexual desprotegida, além de exposição a sangue e contaminação perinatal. 

Mas o HIV-2 é menos infeccioso que o HIV-1, e está associado a menores níveis de viremia. 

Além disso, nos pacientes infectados por HIV-2, há uma menor liberação de vírus pela região genital, tornando a infecção por via sexual menos eficiente.

Evolução da infecção

Além de ser menos infeccioso, o HIV-2 também é menos patogênico que o HIV-1, e provoca uma queda mais lenta dos níveis de linfócitos CD4+. Ele está associado a menores níveis de viremia. 

Por essas razões, a fase assintomática da infecção por HIV-2 é mais longa do que no HIV-1: em média o tipo 2 demora 14 anos para produzir o estágio da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), ao passo que o tipo 1 demora 6 anos.

A menor virulência do HIV-2 também está associada a menores níveis de mortalidade nos pacientes infectados, inclusive, mesmo comparando dois pacientes infectados com tipos diferentes, mas com contagens de CD4+ iguais, a mortalidade associada ao vírus tipo 2 é menor. Mas a mortalidade se iguala em pacientes com doença avançada.

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HIV 1 e 2: principais sintomas

Os sintomas produzidos pelos dois tipos virais são semelhantes, assim como as infecções oportunistas. 

Vale lembrar que algumas pessoas desenvolvem após 2-4 semanas da infecção, um quadro de Síndrome Retroviral Aguda, que se manifesta por com uma síndrome mononucleose-like (febre, faringite e linfadenopatia generalizada), mas com duração autolimitada. 

Após esse quadro, os pacientes entram em uma longa fase assintomática, que dura em torno de 10 anos, mas é mais longa no HIV-2, e praticamente a única manifestação possível é a linfadenopatia generalizada. 

Ambos os vírus provocam queda progressiva dos níveis de linfócitos CD4+, até que atingem a fase de AIDS, determinada por níveis de CD4+ <200 células/mm³ ou pelo desenvolvimento de doenças definidoras de AIDS (como candidíase esofageana, pneumocistose pulmonar, sarcoma de Kaposi).

A possibilidade da infecção pelo subtipo 2 deve ser considerada em pacientes que possuem vínculo epidemiológico.

E ainda, naqueles que apresentam confirmação sorológica da infecção, mas com carga viral muito baixa ou indetectável, ou que apresentam queda dos níveis de CD4+ mesmo com o uso de Terapia Antirretroviral (TARV).

Como é feito o diagnóstico do HIV 1 e 2?

O HIV 1 é confirmado por testes sorológicos, enquanto o diagnóstico do HIV 2 se dá por testes específicos. Foto: Reprodução/AdobeStock
O HIV 1 é confirmado por testes sorológicos, enquanto o diagnóstico do HIV 2 se dá por testes específicos. Foto: Reprodução/AdobeStock

HIV-1

A infecção pelo HIV-1 é confirmada através de testes sorológicos, em geral basta um teste de imunoensaio enzimático reagente (ELISA) e um teste confirmatório como o Imunoblot, WesternBlot, ou testes moleculares. 

Ademais, o diagnóstico também pode ser feito utilizando testes rápidos a base de imunocromatografia, sendo que dois testes rápidos de tipos diferentes positivos já confirmam a infecção. 

Após o diagnóstico, deve-se dosar a carga viral.

HIV-2

Os testes sorológicos para HIV-1 podem ser reagentes por reação cruzada ao HIV-2, mas também podem não detectar esse tipo viral. 

Desse modo, na suspeita de infecção pelo tipo 2 deve-se usar os testes específicos para ele. 

Entretanto, não são amplamente disponíveis, dessa maneira é necessário enviar as amostras para o Laboratório Nacional de Referência para esse subtipo.

Para realizar esse procedimento é necessário o preenchimento de pelo menos um critério de suspeição, sendo eles:

  • Vínculo epidemiológico com países endêmicos para HIV-2 (África Ocidental) ou parcerias sexuais provenientes desses países ou com diagnóstico de HIV-2
  • Exposição a sangue de pessoas sabidamente portadoras do HIV-2 ou provenientes de países endêmicos
  • Suspeita clínica de AIDS mas com testes para HIV-1 não reagentes
  • Pacientes com sintomas ou contagem de CD4+ decrescente, mas carga viral para HIV-1 não detectável
  • Imunoensaio (ELISA) reagente e testes avançados (WesternBlot, ImunoBlot) ou moleculares não reagentes
  • Testes Sorológicos reagentes para HIV-2
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Tratamentos para HIV 1 e 2

O tratamento para o Vírus da Imunodeficiência Humana independente do tipo, deve ser iniciado o quanto antes, independente da carga viral ou contagem de CD4+.

Para o subtipo 1 existe uma ampla disponibilidade de drogas, sendo o esquema preferencial atualmente Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG).

Já para o 2, muitas das drogas disponíveis são ineficazes. Ele apresenta resistência às seguintes drogas:

  • Todos os Inibidores da Transcriptase Reversa Não Análogos de Nucleosídeos (ITRNN): Efavirenz (EFZ) e Nevirapina (NVP)
  • Todos os Inibidores de Fusão (IF): Enfuvirtida (EFV/T-20), Maraviroque (MVQ)
  • Alguns Inibidores da Protease (IP): Atazanavir (ATV)

Assim, nesses pacientes o esquema preferencial é: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Darunavir/ritonavir (DRV/r). E o esquema inicial alternativo é semelhante ao esquema clássico (TDF+3TC+DTG).

Para mais, o HIV-2 desenvolve resistência mais rapidamente. E após o início do tratamento, os pacientes apresentam recuperação da contagem de CD4+ mais lentamente que os infectados por HIV-1.

Nos pacientes com o subtipo 2, o acompanhamento da carga viral é mais complexo, pela indisponibilidade do exame.

Deste modo, o monitoramento da resposta é feito principalmente através da avaliação da contagem de CD4+, que deve ser dosada a cada 6 meses em pacientes estáveis.

Qual é a diferença entre o HIV 1 e 2?

As principais peculiaridades do vírus tipo 2 é a sua restrição a áreas endêmicas, seu curso mais lento e menor infecciosidade.

Além disso, os testes usualmente utilizados podem não detectá-lo, e, por isso, testes específicos de acesso restrito devem ser utilizados. 

Por fim, há maior risco de desenvolvimento de resistência à TARV, e o próprio vírus já apresenta resistência intrínseca a alguma das drogas, de modo que seu esquema inicial preferencial é TDF+3TC+DRV/r.

Conclusão

O principal responsável pela pandemia do HIV no mundo, é o HIV-1, mas é importante conhecermos as características associadas ao HIV-2, para sabermos quando suspeitar dessa condição e como tratá-la adequadamente.

Esse subtipo de vírus é mais comum no ocidente africano, e causa infecções mais brandas, com quedas mais lentas das contagens de CD4+ e menor viremia. Porém, apresenta resistência a muitas drogas antirretrovirais comuns, e seu esquema preferencial é Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Darunavir/ritonavir (DRV/r.

Leia mais:

  • Diagnóstico da sífilis: como realizar o rastreio? 
  • Saiba mais sobre a clínica do paciente com tricomoníase
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