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Infecção latente da tuberculose: sintomas, diagnóstico e tratamento
Estudo
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Publicado em
8/7/24

Infecção latente da tuberculose: sintomas, diagnóstico e tratamento

Infecção latente da tuberculose: sintomas, diagnóstico e tratamento
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Igor Vasconcelos
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A tuberculose (TB) é uma das doenças infecciosas mais antigas e persistentes na história da humanidade. Apesar de muitos avanços na medicina, a TB continua a ser um problema significativo de saúde pública em todo o mundo. Uma faceta importante e menos compreendida dessa doença é a infecção latente da tuberculose (ILTB). Diferente da tuberculose ativa, a ILTB não apresenta sintomas e não é contagiosa, mas pode evoluir para a doença ativa se não tratada adequadamente. Neste artigo, vamos explorar essa condição.

O que é a infecção latente da tuberculose?

A infecção latente da tuberculose ocorre quando uma pessoa é infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, mas o sistema imunológico é capaz de impedir que as bactérias causem a doença ativa. Neste estado, as bactérias permanecem vivas no corpo, porém inativas, e a pessoa não apresenta sintomas e não transmite a doença para outras pessoas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de um quarto da população mundial tem ILTB. A principal preocupação é que cerca de 5% a 10% das pessoas infectadas desenvolvem tuberculose ativa em algum momento de suas vidas, especialmente se seu sistema imunológico for comprometido.

Quais são os sinais e sintomas?

A infecção latente da tuberculose, por definição, não apresenta sinais ou sintomas clínicos. As pessoas com ILTB se sentem saudáveis e não sabem que estão infectadas, a menos que sejam testadas especificamente para a tuberculose. A ausência de sintomas é o que torna a infecção particularmente insidiosa, pois muitas vezes passa despercebida até que progride para a forma ativa da doença.

Diagnóstico da infecção latente da tuberculose

Existem dois principais testes utilizados para diagnosticar a infecção latente da tuberculose: o teste tuberculínico (PPD) e o teste de liberação de interferon-gama (IGRA).

Teste Tuberculínico (PPD)

  • Também conhecido como teste de Mantoux, envolve a injeção de uma pequena quantidade de tuberculina (proteína derivada do bacilo da tuberculose) na pele do antebraço.
  • Após 48 a 72 horas, o local da injeção é examinado para detectar uma reação (endurecimento e vermelhidão). Uma reação positiva sugere que a pessoa foi exposta ao Mycobacterium tuberculosis.
  • No entanto, o PPD pode apresentar falsos positivos em pessoas vacinadas com BCG (Bacillus Calmette-Guérin) e falsos negativos em indivíduos imunossuprimidos.

Teste de Liberação de Interferon-Gama (IGRA)

  • É um exame de sangue que mede a resposta do sistema imunológico a proteínas específicas do Mycobacterium tuberculosis.
  • O IGRA é mais específico que o PPD, especialmente em pessoas vacinadas com BCG, e não requer uma segunda visita ao médico para leitura dos resultados.
  • Este teste é útil em populações onde a vacinação com BCG é comum e em pessoas com maior risco de infecção.

Como tratar a infecção latente da tuberculose?

As indicações de realizar o tratamento da infecção latente da tuberculose divide-se em 2 categorias:

Crianças < 10 anos

PPD ≥ 5 mm ou IGRA positivo independente do tempo da BCG.

Adultos e adolescentes

PPD ≥ 5 mm ou IGRA +

Em PVHIV, contatos próximos, pacientes com sequelas de TB fibrótica, paciente imunodeprimidos e em status pré-transplante.

PPD ≥ 10 mm ou IGRA +

Em pacientes com silicose, neoplasias hematológicas, DM, DRC em diálise, com baixo peso e tabagistas ativos.

Conversão (2ª PT com incremento de 10mm em relação à 1ª PT)

Contatos de TB confirmada por critério laboratorial, profissional de saúde e de laboratório de microbactéria e trabalhador do sistema prisional e de instituições de longa permanência. O tratamento da infecção latente da tuberculose é crucial para prevenir a progressão para a doença ativa. As opções de tratamento incluem:

  1. Isoniazida:
  • Esquema preferencial, exceto em hepatopatas, crianças < 10 anos e acima de 50 anos de idade.
  • Tempo de tratamento: 9-12 meses!
  • 9 meses ou 270 doses | Dose: 5-10mg/kg/dia (dose máxima de 300 mg/dia)
  1. Rifapentina e Isoniazida:
  • Usar em TODAS as indicações de ILTB
  • Não é recomendado na gestação
  • Cuidado redobrado na adesão
  • Tempo de tratamento: 3 meses | 12 doses semanais
  • Dose: 900 mg/semana 
  1. Rifampicina:
  • Preferir em > 50 anos, hepatopatas, crianças < 10 anos, contatos de monorresistentes a isoniazida.
  • Tempo de tratamento: 4 meses!
  • Dose: 10mg/kg/dia (dose máxima de 600 mg/dia)

A escolha do regime de tratamento deve levar em consideração o perfil do paciente, incluindo idade, condições médicas preexistentes, e a presença de fatores de risco para progressão para TB ativa.

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Manejo dos contactantes

Fluxograma de manejo dos contactantes de ILTB para ≥ 10 anos. Fonte: Ministério da Saúde 
Fluxograma de manejo dos contactantes de ILTB para ≥ 10 anos. Fonte: Ministério da Saúde 

O manejo dos contatos do paciente com infecção latente da tuberculose depende da presença ou ausência de sintomas e da idade do contato, seguindo os fluxogramas expostos.

Fluxograma de manejo dos contactantes de ILTB para < 10 anos. Fonte: Ministério da Saúde. 

Conclusão

A infecção latente da tuberculose representa um desafio significativo para a saúde pública global. Identificar e tratar a ILTB é crucial para o controle e eventual erradicação da tuberculose. Embora as pessoas acometidas pela infecção não apresentem sintomas e não transmitam a doença, a possibilidade de progressão para tuberculose ativa justifica a importância do diagnóstico e tratamento adequados. 

Com a implementação de estratégias eficazes de rastreamento e tratamento, é possível reduzir significativamente o número de casos de tuberculose ativa. A conscientização sobre a ILTB, juntamente com avanços em testes diagnósticos e tratamentos, nos aproxima cada vez mais da meta de eliminar a tuberculose como uma ameaça à saúde pública global.

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Leia mais:

  • Tuberculose congênita e perinatal: o que é, identificação e abordagem 
  • Tuberculose intestinal: o que é, as causas e tratamento
  • Infecção de via aérea inferior: quais são, sinais e sintomas e tratamentos
  • Derrame pleural: o que é, sintomas e formas de tratamento
  • Pneumonia adquirida em comunidade: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento

‍

FONTES:

  • Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
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