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Cirurgia Vascular: o que é, rotina da residência médica e muito mais!
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Publicado em
1/9/23

Cirurgia Vascular: o que é, rotina da residência médica e muito mais!

Cirurgia Vascular: o que é, rotina da residência médica e muito mais!
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Lourice Rocha
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‍Para aqueles que fizeram a residência médica em Cirurgia Geral e desejam se aprofundar no sistema circulatório, a residência médica em Cirurgia Vascular é a especialização certa. Algumas das características dos profissionais desta área são a destreza manual e a capacidade de tomar decisões rápidas, já que os procedimentos nesta área são delicados e, em muitos casos, de alto risco.

Para saber mais detalhes sobre esta especialidade e se aprofundar nas informações sobre a rotina da residência médica e o mercado de trabalho para profissionais médicos de Cirurgia Vascular, confira mais um texto publicado no blog do Eu Médico Residente.  

O que é a Cirurgia Vascular?

A Cirurgia Vascular é uma área médica que estuda o sistema circulatório, que envolve o sistema arterial, venoso e linfático. O tratamento das doenças desses sistemas é feito, também, por meio de procedimentos cirúrgicos. Vale salientar, que o cérebro e coração não se encaixam nesta especialidade, são competências do Neurologista e do Cardiologista, respectivamente. 

As varizes, aneurismas (torácico e abdominal) e a aterosclerose são os problemas mais frequentemente tratados pelo médico cirurgião vascular. Eles podem ser tratados por meio de procedimentos invasivos ou não, seja pela cirurgia convencional, via laser ou radiofrequência.

Quais as características de um bom cirurgião vascular?

Conhecimento em fisiologia e anatomia são essenciais para a Cirurgia Vascular. Foto: Reprodução/AdobeStock
Conhecimento em fisiologia e anatomia são essenciais para a Cirurgia Vascular. Foto: Reprodução/AdobeStock

As habilidades técnicas cirúrgicas são imprescindíveis para aqueles que desejam seguir carreira na Cirurgia Vascular. Também são essenciais a destreza manual e a capacidade de tomar decisões rápidas, visto a gravidade dos pacientes com os quais esta área lida, e, também dos procedimentos. Cada paciente é único, portanto, o seu tratamento também deve ser assim, personalizado. Então, o cirurgião vascular precisa pensar de modo analítico, observando a situação de maneira individual. 

Ele também precisa ser capaz de resolver problemas com rapidez e eficácia, lidando com os possíveis problemas que possam surgir ao longo do procedimento cirúrgico, sendo uma característica vital. A adaptabilidade e resiliência devem fazer parte do leque de características. 

Se manter atualizado também é uma característica extremamente importante, levando em consideração o impacto e os avanços tecnológicos, que tornam as cirurgias mais rápidas e não invasivas. Ademais, é preciso ter conhecimento em áreas como fisiologia, bioquímica, anatomia, e patologia. 

Como é a rotina da residência médica em Cirurgia Vascular?

A residência médica em Cirurgia Vascular tem como pré-requisito a Cirurgia Geral, que é de acesso direto. O tempo de formação na especialidade com pré-requisito é de 2 anos, mas levando em conta que é preciso passar por um programa de residência médica anterior, o tempo total de formação de um cirurgião vascular é de 4 anos. 

Primeiro ano da residência médica em Cirurgia Vascular

No primeiro ano da residência médica em Cirurgia Vascular o trabalho é mais realizado nos ambulatórios, onde os pacientes irão falar sobre as suas queixas e o R1 poderá dar início ao raciocínio clínico para chegar num possível diagnóstico. É muito comum que os atendimentos sejam feitos a pacientes que sofrem com pé diabético, por exemplo.

Vale salientar que o residente do primeiro ano não faz isso sozinho, ele é supervisionado pelo seu R+ e um preceptor. Além disso, por ser uma especialidade cirúrgica, é no primeiro ano da residência médica em Cirurgia Vascular que começam a ser realizadas as primeiras cirurgias como as safenectomias, acessos vasculares de longa permanência para administração de drogas ou hemodiálise e amputações. Ao final do R1, também já é possível realizar cirurgias de maior porte, e o residente deve ter as seguintes competências:

  • Dominar a anatomia do sistema circulatório e as manobras propedêuticas necessárias para um diagnóstico, utilizando, quando for o caso, de equipamentos como Doppler direcional, pletismografia ou termometria cutânea
  • Realizar a avaliação pré-operatória dos pacientes estratificando o risco operatório 
  • Auxiliar os procedimentos cirúrgicos e endovasculares de médio e grande porte
  • Realizar exames angiográficos diagnóstico
  • Realizar fístulas arterio-venosas rádio e ulno-cefálicas e na tabaqueira anatômica pelas técnicas convencionais
  • Compreender e auxiliar as ablações venosas por radiofrequência ou por laser ou pela injeção de microespuma esclerosante ecoguiada
  • Avaliar e indicar as técnicas de reabilitação para pacientes amputados
  • Identificar e tratar as causas de sangramento e outras complicações per-operatórias

Segundo ano da residência médica em Cirurgia Vascular

No R2, os futuros cirurgiões vasculares continuam prestando assistência nas unidades de pronto-atendimento e atendendo os casos de urgência. Além de supervisionar e auxiliar os residentes do primeiro ano da residência médica em Cirurgia Vascular. Ao final do segundo ano é preciso ter as seguintes competências:

  • Avaliar as doenças circulatórias de média e alta complexidade e tratamentos cirúrgicos indicados como médio e grande porte
  • Dominar as técnicas cirúrgicas endovasculares e abertas compatíveis com seu desenvolvimento no decorrer do ano
  • Dominar a anatomia dos grandes vasos torácicos e abdominais
  • Dominar o tratamento e o manejo das complicações de processos trombóticos e ateroscleróticos
  • Compreender as técnicas de embolização terapêutica e sua aplicação em todos os segmentos corpóreos
  • Dominar a técnica de angioplastia
  • Dominar as técnicas de trombólise farmacológica ou mecânica.
  • Dominar as técnicas ultrassonográficas para procedimentos diagnósticos e terapêuticos
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Como funciona a rotina profissional da Cirurgia Vascular?

Os flebopatas são os pacientes mais atendidos pelos especialistas formados na residência médica em Cirurgia Vascular. Foto: Reprodução/AdobeStock
Os flebopatas são os pacientes mais atendidos pelos especialistas formados na residência médica em Cirurgia Vascular. Foto: Reprodução/AdobeStock

Após se formar na residência médica em Cirurgia Vascular, o cirurgião vascular atende pacientes que podem ter problemas arteriais e venosos, estes últimos, chamados de flebopatas, correspondem a maioria dos atendimentos nos consultórios. Isso porque, a maior parte dos problemas podem ser resolvidos com procedimentos de menor porte. Vale ressaltar que as patologias mais comuns são:

  • Insuficiência venosa crônica;
  • Tromboembolismo venoso;
  • Doença arterial obstrutiva periférica;
  • Doença aneurismática;
  • Linfedema;
  • Trauma vascular.

O cirurgião vascular também lida com os pacientes de alta complexidade, que, normalmente, são aqueles que necessitam de procedimento cirúrgico. A medida que for necessário o médico solicita exames, e, também, avalia a necessidade da realização de procedimentos cirúrgicos. As interconsultas e os plantões fazem parte da rotina do profissional.

Mercado de trabalho e salário

O mercado de trabalho mais propício para quem se forma na residência médica em Cirurgia Vascular se encontra nos grandes centros, lá estão as melhores oportunidades e remunerações. Trabalhar com casos de maior complexidade confere uma remuneração maior, por isso a maioria dos cirurgiões vasculares se dedicam a fleboestética e flebologia, pois as doenças venosas são as mais prevalentes. 

Para mais, o especialista sempre está em contato com outras especialidades, já que é comum avaliarem pacientes em decorrência de complicações de outras patologias. Assim como também podem participar de procedimentos cirúrgicos de outras especialidades, quando há comprometimento vascular. As patologias linfáticas são as que demandam um maior número de profissionais, já que são crônicas, necessitando de atendimento multidisciplinar e procedimentos demorados.

O número total de especialistas, segundo o Demografia Médica Brasil,  é de 5.741, sendo em sua maioria compostas por homens -  que equivalem a 72,4% do total - com uma média de idade de 46 anos. A maioria dos cirurgiões vasculares estão localizados na região sudeste (51,9%), seguido pelo nordeste (18,6%) e pelo sul (16,8%). A Cirurgia Vascular está entre as quinze especialidades que mais cresceram em 10 anos, observando a taxa de 2012 (2.885) a 2022 (5.494).   

Conclusão

A Cirurgia Vascular é uma área que apresenta um número crescente de profissionais, mas não é uma especialidade que está entre aquelas com um maior número de especialistas, estando na posição de número 23, ainda de acordo com o Demografia Médica Brasil 2023. Os procedimentos cirúrgicos realizados, em sua maioria, são de alta complexidade, assim como as situações dos pacientes. 

A residência médica em Cirurgia Vascular oferece a preparação adequada para o residente, que se forma um profissional de excelência, que busca propiciar o atendimento mais qualificado possível para os seus pacientes. 

Leia mais:

  • Trombose Venosa Profunda (TVP): O que é, Sinais e Riscos
  • Anatomia do acesso venoso central
  • Cirurgia Vascular: para que serve e quando é indicada?
  • Trombofilia: o que é, tipos e tratamento
  • Angiologia: residência médica, rotina e mercado de trabalho 
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