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Cirurgia Vascular: para que serve e quando é indicada?
Estudo
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Publicado em
9/5/22

Saiba o que é a Cirurgia Vascular e conheça os diferente tipos e métodos

Saiba o que é a Cirurgia Vascular e conheça os diferente tipos e métodos
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Beatriz Lages Zolin
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A cirurgia vascular é a especialidade médica responsável pelo sistema circulatório, ou seja, realiza tratamentos de artérias, veias e vasos linfáticos. 

Os únicos locais onde o cirurgião vascular não atua são o coração e o cérebro, áreas do cardiologista e neurocirurgião, respectivamente.

Importante lembrar que o cirurgião vascular é encarregado não só de cirurgias, mas também do tratamento clínico dessas enfermidades.

Adiante temos as principais comorbidades tratadas por essa especialidade e os procedimentos mais frequentemente realizados nos diversos tipos de Cirurgia Vascular.

O que é Cirurgia Vascular?

É uma cirurgia que tem como objetivo alcançar os vasos sanguíneos ou linfáticos, promovendo a intervenção de doenças vasculares, por meio de técnicas abertas/invasivas ou não invasivas, a depender da necessidade do paciente.

As doenças vasculares geralmente surgem a partir de outras condições como tabagismo, arritmias, trombofilia, diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemias. 

Algumas dessas doenças são extremamente comuns, como a insuficiência venosa – que acomete até 15% de toda população mundial – e a trombose venosa profunda – com 80 casos para cada 100.000 habitantes anualmente.

Alguns tipos de Cirurgia Vascular

Insuficiência Venosa

Na imagem é possível ver a comparação entre uma veia normal e com q formação de varizes. Fonte: ShutterStock
Na imagem é possível ver a comparação entre uma veia normal e com q formação de varizes. Fonte: ShutterStock

As varizes são veias tortuosas e dilatadas, consequente da insuficiência venosa, que ocorre quando há incompetência das válvulas venosas, assim, tendo refluxo e congestão de sangue no vaso. 

Como o fator que mais atua na congestão é a gravidade, o local mais comum de se ter varizes é no membro inferior.

Fatores de risco

Os fatores de risco mais importantes são a idade avançada, obesidade, posição supina prolongada, gestação e a hipertensão arterial.

Além do sedentarismo, sexo feminino, do uso de anticoncepcional oral (ACO) e de trauma nos membros inferiores.

Fisiopatologia e Quadro Clínico

A congestão de sangue leva a hipertensão no capilar e posterior lesão endotelial, então, além de edema e vermelhidão, pode ocasionar, eventualmente, trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) nos casos mais graves. 

Qual é o tratamento para insuficiência venosa?

O tratamento é essencialmente clínico, com uso de meias de compressão que “empurram” o sangue para cima de forma adequada. 

Os pacientes que não tenham melhora clínica ou apresentem complicações – TVP, infecção e úlcera – são indicadas outras opções terapêuticas:

Escleroterapia com espuma

Injeção líquida para escleroterapia. Fonte: Cirurgia Vascular Rutherford
Injeção líquida para escleroterapia. Fonte: Cirurgia Vascular Rutherford

Procedimento realizado em ambulatório, que consiste em uma injeção com substâncias esclerosantes, que oclui totalmente o vaso insuficiente, assim, recanalizando completamente o sangue para veias acessórias e funcionantes.

É recomendado ao paciente que não realize depilação ou aplicação de loções antes do procedimento e após a sessão completa.

Ademais, devem usar a meia de compressão e evitar viagens de avião e exposição ao sol por 2 semanas.

O paciente retorna em até 24h às suas atividades diárias após as sessões. Além de tratar veias varicosas, a escleroterapia pode ser utilizada também para tratar telangiectasias assintomáticas, apenas por motivo estético.

Laser Endovenoso

É a oclusão do vaso varicoso por laser, estimulando o sangue a seguir para veias acessórias competentes.

Safenectomia

É a Cirurgia Vascular de remoção completa da veia safena magna, indicada para indivíduos que apresentam insuficiência isolada nessa veia. 

Apesar de ser considerada o padrão ouro, apresenta diversas desvantagens ao paciente: necessidade de anestesia geral, internação e retorno às atividades diárias após muito mais tempo que outras técnicas. 

Então é apenas indicada em casos selecionados, onde deve haver alta eficácia.

Ligadura da veia safena magna

É a ligadura na junção safenofemoral. A eficácia é semelhante à safenectomia, apresentando as mesmas desvantagens.

Flebectomia

É a ressecção de todas as veias varicosas superficiais. Por vezes é necessário mais de uma cirurgia. 

Além disso, existe o método ambulatorial, com uso de anestésico local, onde é realizado micro incisões com auxílio de um gancho.

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Trombose Venosa Profunda

A Trombose Venosa Profunda é a formação de trombos em veias profundas, que ocorre principalmente nos membros inferiores, na maioria das vezes é decorrente de insuficiência venosa.

A tríade de Virchow exibe fatores que facilitam o desenvolvimento de trombos, são estes a hipercoagulabilidade, lesão endotelial e estase sanguínea. 

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são idade maior que 75 anos, trauma, neoplasias malignas, neurocirurgias e cirurgias ortopédicas nas últimas 4 semanas. 

E ainda, o uso de ACO ou anabolizantes, trombofilia, viagens longas, gestação e puerpério imediato.

O quadro clínico apresenta os clássicos sinais flogísticos, com calor, rubor, edema, dor e limitação funcional. 

Qual é o tratamento para Trombose Venosa Profunda?

O tratamento visa o impedimento de evolução para TEP e geralmente é clínico, com medicações anticoagulantes. 

Nos casos de refratariedade à anticoagulação, presença de flegmasia (sinais de gravidade: choque, gangrena e síndrome compartimental) e trombose de veia cava sintomática estão indicados os seguintes métodos cirúrgicos:

Trombectomia endovascular ou aberta

É a remoção direta do trombo através de um cateter. Esse procedimento pode lesionar o vaso e causar maior risco para formação de novos trombos, então deve ser evitado.

Trombólise endovascular direta

Nesse procedimento é feita a medicação trombolítica através de cateter. 

Reconstrução endovascular

A reconstrução endovascular é terapia de primeira escolha nos casos de oclusão ilíaca. Nela é feita uma recanalização, seguida de dilatação da veia ilíaca e colocação de stent. Excelentes resultados são obtidos, evitando, assim, um procedimento cirúrgico aberto.

Filtro de veia cava

Filtro de Veia Cava impedindo passagem do êmbolo e consequentemente a evolução para TEP Fonte: https://www.dranayarabatagini.com.br/tratamentos/trombose-venosa-profunda/filtro-de-veia-cava/
Filtro de Veia Cava impedindo passagem do êmbolo e consequentemente a evolução para TEP Fonte: Blog Dra.Nayara Cioffi Batagini

Consiste em um dispositivo que impede o deslocamento de um trombo através da veia cava, assim evita a ocorrência de TEP. 

É indicado nos casos de trombo iliofemoral em propagação, TEV recorrente, contraindicação à anticoagulação, complicações pela anticoagulação e paciente com embolismo pulmonar crônico.

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Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA)

Aneurisma é definido como um aumento no diâmetro arterial 50% maior que o habitual. 

Chamamos de ectasias os casos de dilatação arterial menor que 50%. Enquanto um homem tem maior risco de desenvolver um aneurisma, mulheres que o possuem, têm um maior risco de ruptura.

O principal fator de risco é o tabagismo, sendo os outros fatores a idade maior que 50 anos, história familiar positiva, e doenças como aterosclerose, hipertensão arterial sistêmica e DPOC.

Classificações 

Tipos de aneurisma. Fonte: Patologia Robbins

Tipos de aneurisma. Fonte: Patologia Robbins

De acordo com a quantidade de camadas acometidas:

  • Aneurismas Verdadeiros: dilatação nas três camadas histológicas do vaso;
  • Pseudoaneurismas: rompimento de uma parte do folheto, o que faz com que haja um hematoma entre as camadas.

De acordo com a morfologia:

  • Fusiforme: dilatação por toda circunferência, são simétricos;
  • Sacular: são assimétricos, assim possuem uma pressão diferente entre suas paredes, o que faz com que tenha maior risco de ruptura. Em geral, pseudoaneurismas são mais prováveis de serem saculares.

Não existe um fármaco que possa ser recomendado com a indicação de reduzir o crescimento do AAA. 

Essa Cirurgia Vascular é indicada para aqueles com aneurisma roto, aneurisma sacular e aneurisma maior que 5,5 cm de diâmetro. Além dessas ocasiões, designa-se cirurgia para aqueles com aumento de 5mm do vaso em 6 meses ou crescimento de 1 cm em 1 ano.

Cirurgia aberta

Após clampear estruturas adjacentes, corta-se a aorta em sua parte dilatada e realiza-se ressecção de tecido necrótico e excesso de saco aneurismático, com colocação de prótese ou enxerto vascular.

Endovascular

Esta técnica possui menor taxa de morbimortalidade precoce quando comparada à técnica aberta. Não há ressecção de tecidos, apenas colocação de endoprótese. 

Por esse motivo, pode ter uma complicação, em que há vazamento de sangue entre a prótese e o saco aneurismático, possibilitando crescimento contínuo do aneurisma e eventual ruptura, mas isso ocorre muito raramente.

Conclusão

Em suma, a Cirurgia Vascular é uma área da medicina cuja função é tratar doenças vasculares, por métodos clínicos ou cirúrgicos.

Para mais, os procedimentos mais realizados são para tratamento de insuficiência venosa, aneurismas aórticos e trombose venosa profunda. 

Leia mais: 

  • Dislipidemia: saiba o que é, tipos, causas, sintomas e tratamentos
  • Hipertensão arterial: como fazer o diagnóstico?
  • Residência em Cirurgia Cardiovascular: Como É e Rotina

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Fontes:

  • Tratado de Cirurgia Sabiston 20ª edição 
  • Cirurgia Vascular Rutherford 9ª edição
  • Patologia Robbins 9ª edição
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