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Anemias: como fazer o diagnóstico diferencial?
Estudo
•
Publicado em
13/5/23

Anemias: como fazer o diagnóstico diferencial?

Anemias: como fazer o diagnóstico diferencial?
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Larissa Mesquita
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Índice

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A anemia é um sintoma presente em diversas doenças. Segundo a OMS, cerca de um quarto da população mundial apresenta esse sintoma, sendo mais prevalentes entre crianças com menos de 4 anos em países subdesenvolvidos. Aquela por carência de ferro é a causa mais comum. 

Nas provas de residência médica, essa temática é muito relevante e sempre cobrada. Neste post vamos abordar os principais pontos cobrados sobre anemias!

O que é Anemia?

Esta é uma condição na qual a hemoglobina do sangue está abaixo do normal. Sendo o hematócrito < 41% em homens e < 36% em mulheres ou a hemoglobina < 13,5 g/dl em homens e < 12 g/dl em mulheres. Essa condição pode ser gerada por diversas causas, sendo a carência de ferro a mais comum, assim como dito anteriormente.

A clínica vai depender da velocidade de instalação e da intensidade, já que o indivíduo cria uma adaptação fisiológica. Normalmente, é caracterizada por fadiga, indisposição, tontura, sono excessivo, taquicardia, cefaleia e palidez cutâneo-mucosa. Ao diagnosticá-la, deve-se sempre procurar o diagnóstico etiológico, ou seja, a doença de base.

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Classificação da anemia

Hiperproliferativa X Hipoproliferativa

Uma das formas de classificar uma anemia é de acordo com a contagem de reticulócitos, ou seja, de acordo com a resposta da medula óssea. A hipoproliferativa é aquela em que a medula óssea não respondeu ao aumento de demanda por hemácia. A hiperproliferativa é aquela em que há uma reticulocitose, com aumento da produção pela medula óssea, sendo as anemias hemolíticas sua principal representante.

Classificação Morfológica

Outra classificação, a mais usada, é de acordo com o Volume Corpuscular Médio (VCM).  Se o VCM for maior que 100, a anemia é macrocítica. Se entre 80 e 100, é normocítica. Se menor que 80, é microcítica. Essa classificação nos ajuda a direcionar o diagnóstico etiológico.


VCM < 80 fL (microcitose)
Ferropriva
Talassemia
Sideroblástica

VCM 80 – 100 fl (normocitose)
Anemia de doença crônica
Insuficiência renal crônica
Anemia falciforme
Deficiência combinada (ferro + folato ou B12)


VCM > 100 fL (macrocitose)
Anemia megaloblástica
Anemia hemolítica
Alcoolismo
Anemia aplásica
Síndrome mielodisplásica
Classificação morfológica e principais etiologias.Fonte: USP

DICA DE PROVA

Numa anemia microcítica, olhar o RDW ajuda a diferenciar a anemia ferropriva da talassemia. Na anemia ferropriva, o RDW costuma encontrar-se aumentado, enquanto na talassemia encontra-se normal. Uma anemia microcítica com VCM < 65, ou seja, muito baixo, fala mais a favor de anemia ferropriva.

“Hemácias em alvo” no hemograma indica hemoglobinopatia, como talassemia ou anemia falciforme. 

Principais tipos

Anemia ferropriva

É um tipo carencial, em que a ferritina encontra-se baixa (< 15 ng/dl), sendo a principal causa desse sintoma no mundo. Pode ser causada por sangramento, carência nutricional ou má absorção. Ela é hipoproliferativa e microcítica. Para ser diagnosticada, a cinética do ferro tem grande ajuda. Porém, para diagnóstico definitivo, se houver dúvida, é feito por meio da biópsia de medula óssea com corante azul da prússia.

O tratamento é feito com sulfato ferroso 300 mg 3 vezes ao dia VO, esperando-se que o hematócrito normalize dentro de 2 meses. A reposição deve ser mantida 3 a 6 meses depois de normalizar.

Anemia da doença crônica

É aquela associada a doenças inflamatórias, como lúpus, infecções e câncer. É causada por um excesso de citocinas pró-inflamatórias, que geram uma inflamação sistêmica que diminui a absorção de ferro intestinal e diminuição da liberação de ferro dos macrófagos. Vale lembrar que a ferritina não apresenta alterações.

É uma anemia normocítica, normalmente leve a moderada, e serve de parâmetro para nível de inflamação da doença. Hemotransfusão só é necessária em casos graves.

Anemia megaloblástica

Esse tipo é carencial, ocasionado por falta de vitamina B12 e/ou ácido fólico. São assim chamadas porque a falta de B12 causa uma assincrônica núcleo-citoplasmática, causando aumento da hemácia (megaloblastose). Os estoques de B12 normalmente demoram cerca de 3 anos para serem exauridos, por isso acaba sendo de instalação lenta e com poucos sintomas.

As principais causas são anemia perniciosa, gastrectomia, ressecção ileal, veganismo etc. O quadro clínico, quando avançado, pode aparecer uma síndrome neurológica, com parestesia, desequilíbrio e ataxia. Ela é macrocítica e hipoproliferativa, confirmada por meio da dosagem de vitamina B12 sérica, que se encontra diminuída (<170 pg/ml) ou do folato intracelular (diminuído se < 150 ng/dl).  

O tratamento é com injeção de 100 mcg de B12 e ácido fólico 1 a 5 mg/dia VO em caso de deficiência de folato.

DICA DE PROVA

A metformina pode causar queda dos níveis de B12, por isso é importante fazer o acompanhamento dos pacientes que fazem uso desse medicamento.

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Anemia hemolítica

Nela, o baço, responsável pela hemólise, causa uma hemólise maior do que a fisiológica. Pode ser causada por defeitos hereditários, como defeito de G6PD, ou por causas autoimunes. Normalmente, vem acompanhada de icterícia, com valores de bilirrubina indireta aumentados.

Anemia falciforme

É a hemoglobinopatia mais comum, acometendo principalmente a raça negra. Nela, ocorre uma mutação na cadeia, gerando a variante HbS, que, se presentes 2 cópias, formam hemácias em formato de “foice”, responsáveis por causar instabilidade molecular e estresse oxidativo, gerando uma doença microvascular.

É caracterizada por quadros de dores (por crises vaso-oclusivas) e maior risco de infecções e AVC. É diagnosticada no neonato pelo teste do pezinho e no adulto por meio da eletroforese de hemoglobina. 

Talassemia

A talassemia é uma hemoglobinopatia, mais comum em brancos, causada pela deficiência na síntese de globina, cadeia alfa ou beta. A mais comum no Brasil é a beta. Pode ser dividida em major, intermediária e minor, sendo a primeira a mais grave em questão de manifestações clínicas. É visto um quadro de deformidades ósseas, icterícia, hepatoesplenomegalia e anemia. O diagnóstico é feito por meio da eletroforese de hemoglobina.

Conclusão

Anemias são sintomas de variadas doenças, caracterizadas pela queda dos níveis de hemoglobina. Apresentam-se com quadro clássico de fadiga, cefaleia, sono excessivo e, ao diagnosticar anemia, deve-se ser buscado a causa base. Existem alguns tipos de anemia, como a ferropriva, megaloblástica, talassemia, falciforme, de doença crônica, super importantes na prática clínica e nas provas de residência.

Vamos ver uma questão NA PRÁTICA? Abaixo está o link de uma questão explicada pelo Dr. André Lafayette sobre anemias. 

Leia mais:

  • Câncer de Medula Óssea: principais tipos, quais são os sintomas e como tratar
  • Manejo da Leucemia Linfóide Aguda no público pediátrico
  • Hematologia e Hemoterapia: residência médica, áreas de atuação e rotina 
  • Trombofilia: o que é, principais tipos e diagnóstico
  • Saiba o que é a Cirurgia Vascular e conheça os diferente tipos e métodos

‍

FONTE:

  • SANTIS, Gil. Anemia: definição, epidemiologia, fisiopatologia, classificação e tratamento. HC-FMRP-USP. 2019.  
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