Logomarca Eu Médico Residente
Preparatórios
SemiExtensivo R1 2025
NOVO
Extensivo R1 2025
Extensivo R+ CM 2025
Extensivo Bases 2025
Intensivos R1 2025
Lista de Espera
Ver todos
Mural dos Aprovados
Central da Residência
Blog
Medtrack
Materiais
Segredos na Aprovação 2025
Bahia (SUS-BA)
14/06
Acessar a Central
Área do Aluno
account_circle
Teste grátis
bolt
/
Blog
/
Estudo
/
Gravidez: benefícios do uso de probióticos para a microbiota intestinal
Estudo
•
Publicado em
18/9/21

Microbiota intestinal e o uso de probióticos na gravidez

Microbiota intestinal e o uso de probióticos na gravidez
Escrito por:
No items found.
Lourice Rocha
Compartilhe este artigo

Índice

Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

O intestino é considerado por muitos o nosso segundo cérebro. A sua homeostase é de extrema importância, sobretudo, para os recém-nascidos (RN’s). Assunto levantado por Corintio Mariani Neto, num artigo publicado na revista feminina, da Febrasgo.

As bactérias intestinais são influenciadas pelo tipo de parto e pelo aleitamento materno, por exemplo. Assim como, pode prevenir doenças alérgicas e a obesidade infantil.

Na comunidade científica não se sabe ao certo se o microbioma intestinal do feto é mais parecido com o microbioma intestinal ou oral da mãe. No entanto, estão de acordo que ele pode se formar ainda no útero.

Por isso, alguns estudos tratam do uso de probióticos no período pré-natal e neonatal. Essa suplementação com probiótico é utilizada para manter a eubiose, reequilibrando a flora intestinal. O que dificulta o aparecimento de inúmeras doenças. No entanto, é preciso ficar atento ao tipo de cepa utilizada.

Suplementação probiótica no período pré-natal e neonatal

Na revisão da Biblioteca Cochrane, em 2014, foram revisados seis estudos, envolvendo 256 gestantes. Eles mostraram que o risco de desenvolver diabetes gestacional foi reduzido com o uso de probióticos. Mas, à época, a revisão deixou claro que eram necessários mais resultados, de outras pesquisas em andamento.

Assim, atualizada em 2021, para observar os desfechos do diabetes gestacional, ela mostrou que as bactérias utilizadas aumentaram a incidência de pré-eclâmpsia.

Por isso, os autores afirmam que é preciso tomar cuidado com a suplementação probiótica precoce na gravidez. Isso porque, na maioria dos estudos revisados, o produto foi administrado antes da 20ª semana. Em um deles, até mesmo antes da 16ª semana.

Redução da incidência de doenças alérgicas

Estudos mostram que o uso de lactobacilos específicos no último trimestre de gravidez, sobretudo, para os bebês com pais atópicos, pode reduzir a manifestação de doenças alérgicas.

É tanto que, uma pesquisa mostrou que a frequência de eczema tópico nas crianças estudadas diminuiu pela metade, em comparação ao grupo placebo.

Ela foi feita com a administração do Lactobacillus rhamnosus GG em mães com parentes de primeiro grau ou com parceiros alérgicos. E ainda, a suplementação também foi feita no RN, durante os seis primeiros meses de vida.

Como essa cepa agiu na prevenção da doença atópica, os pesquisadores resolveram avaliar o potencial de prevenção do eczema atópico. Para isso, fizeram uma avaliação aos quatro e aos sete anos, através de um questionário e de exame clínico.

Assim, aos quatro anos, das 53 crianças que utilizaram o probiótico, 14 haviam desenvolvido a doença. Quando no grupo placebo, das 54 crianças, 25 manifestaram a doença atópica. Na análise feita aos setes anos, o risco de desenvolver o eczema no grupo do probiótico continuou mais baixo.

Leia mais:

  • Pré-eclâmpsia: dominando o diagnóstico e o tratamento
  • Doença Trofoblástica Gestacional: mola hidatiforme completa e parcial
  • Exame físico do lactente: hidrocele ou hérnia?‍
Preparatórios EMR
A Metodologia ideal para ser aprovado na Residência Médica ou Revalida

Prepare-se através de uma metodologia testada e aprovada nas principais provas de concurso médico do Brasil.

Saiba mais
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos

Prevenção da obesidade infantil

Ao conter o ganho de peso nos primeiros anos de vida, os probióticos podem ser capazes de prevenir a obesidade infantil. Foto: Reprodução/Adobe Stock
Ao conter o ganho de peso nos primeiros anos de vida, os probióticos podem ser capazes de prevenir a obesidade infantil. Foto: Reprodução/Adobe Stock

O artigo traz uma outra pesquisa cujo objetivo foi avaliar o impacto da intervenção probiótica perinatal no desenvolvimento infantil e no sobrepeso.

Os pesquisadores tinham o objetivo de prevenir e controlar os efeitos da obesidade materna sobre as crianças.

Estudo randomizado, controlado e duplo-cego, contou com a participação de 159 mulheres. Elas receberam probiótico ou placebo das quatro últimas semanas antes do parto até seis meses depois do nascimento dos seus filhos.

Os resultados apontaram que o uso do produto pareceu atenuar a fase inicial do ganho de peso. Tendo um maior impacto aos 4 anos de idade. Isso mostra que, ao conter o ganho de peso nos primeiros anos de vida, os probióticos podem alterar o padrão de crescimento das crianças.

Fatores que influenciam a microbiota intestinal do bebê

Tipo de parto

O tipo de parto influencia na diversidade das bactérias intestinais. Então, a microbiota do bebê de parto normal é mais diversificada, ao contrário daqueles que nasceram pelo parto cesárea. Aqui essa colonização é menor, o que pode resultar em alterações na formação do sistema imune e num maior risco de desenvolver doenças atópicas.

Já existem pesquisas voltadas para aumentar essa microbiota intestinal em recém-nascidos, fazendo isso através da semeadura vaginal. Ela consiste em passar uma gaze com a secreção vaginal na boca, nariz e na pele do recém-nascido. Contudo, os dados sobre a segurança e os benefícios não são contundentes.

Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos

Trabalho de parto

O estresse causado durante o nascimento do bebê causa a produção de substâncias anti-inflamatórias e pró-inflamatórias e de interleucinas. Com isso, elas também modulam a microbiota intestinal do RN.

Tempo de gestação

A microbiota vaginal muda bastante ao longo da gravidez. Sendo assim, os micro-organismos encontrados no parto prematuro são diferentes daqueles encontrados se a gestação tivesse seguido o tempo normal. O que interfere diretamente na diversidade bacteriana. Sendo ela menor nesses bebês.

Além disso, como os prematuros permanecem mais tempo no hospital, tendem a não ser alimentados com leite materno e a fazer uso de medicamentos, como os antibióticos. O que pode explicar o maior risco de enterocolite necrotizante nesses recém-nascidos.

Aleitamento materno

O aleitamento materno também é importante para aumentar a diversidade das bactérias intestinais das crianças. Foto: Reprodução/Pexels
O aleitamento materno também é importante para aumentar a diversidade das bactérias intestinais das crianças. Foto: Reprodução/Pexels

O aleitamento materno também interfere diretamente na diversidade da microbiota intestinal do RN. Por causa da presença exclusiva de compostos bioativos como: interleucinas, citocinas e imunoglobulinas. Assim como, devido a presença de microorganismos específicos: bifidobactérias, lactobacilos e estreptococos.

O que torna a nutrição mais completa e a colonização mais saudável. Ademais, os oligossacarídeos são açúcares de extrema importantes encontrados no leite materno. Dentre outras coisas, eles funcionam como probióticos - estimulando o crescimento de uma microbiota mais saudável – e protegem as crianças de infecções intestinais.

Fonte:

  • REVISTA FEMINA - 2021 | VOL 49 | Nº 06 (febrasgo.org.br)‍‍‍
O que achou deste conteúdo?

Artigos recentes

Cursos Preparatórios para o ENAMED: A Melhor Forma de Garantir sua Aprovação
Dicas
•
13/6/25
Cursos Preparatórios para o ENAMED: A Melhor Forma de Garantir sua Aprovação
Trabalhou no SUS na Pandemia? Você Pode Ter um Grande Desconto no seu FIES!
Dicas
•
12/6/25
Trabalhou no SUS na Pandemia? Você Pode Ter um Grande Desconto no seu FIES!
Sudeste Concentra 50% da Residência Médica: O Que Isso Significa Para Sua Aprovação?
Dicas
•
11/6/25
Sudeste Concentra 50% da Residência Médica: O Que Isso Significa Para Sua Aprovação?
Síndrome nefrótica sem mistério: aspectos clínicos e conduta prática para acertar nas provas
Estudo
•
10/6/25
Síndrome nefrótica sem mistério: aspectos clínicos e conduta prática para acertar nas provas
Ver todos os artigos

Cadastre-se no Medicina Diária para receber novidades em primeira mão sobre o ENAMED!

Ao confirmar sua inscrição você estará de acordo com a nossa Política de Privacidade.
Logomarca Eu Médico Residente

Cursos

  • Extensivo R1 2025
  • Extensivo R+ CM 2025
  • Extensivo Bases 2025
  • Ver todos

Institucional

  • Sobre
  • Eventos
  • Blog
  • Ajuda
  • Parceiros EMR
  • Fidelize e Ganhe
  • Soluções para Instituições
  • Contato

Endereço

Av. Marquês de Olinda, nº 302, andar 004, Bairro do Recife - Recife- PE, CEP 50030-000

Nossas redes

EMR Eu Médico Residente Ensino Ltda © 2025. Todos os direitos reservados. CNPJ: nº 34.730.954/0001-71
Termos de usoPolítica de Privacidade

Nós utilizamos cookies. Ao navegar no site estará consentindo a sua utilização. Saiba mais sobre o uso de cookies.

Certo, entendi