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Síndrome do bebê sacudido: origem, tipos e tratamentos
Estudo
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Publicado em
21/7/22

Síndrome do bebê sacudido: o que é, quais as consequências e como tratar

Síndrome do bebê sacudido: o que é, quais as consequências e como tratar
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Beatriz Lages Zolin
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A síndrome do bebê sacudido, também denominada como síndrome do bebê espancado, é uma manifestação clínica muito grave que ocorre no bebê, mais frequentemente até os dois anos de idade, devido a maus tratos com as crianças.

Nos Estados Unidos cerca de 50 mil casos por ano são relatados, com morte em 25% a 50% deles. 

Já no Brasil, os números de violência contra menores de 14 anos são alarmantes, chegando a 500 mil agressões anuais. 

Em um estudo da Associação Humanitária Americana relatou-se ainda que em 50% a 75% desses eventos, os responsáveis pela violência são os próprios pais ou padrastos das crianças, e as babás, em 17,3% das ocorrências.

Essa é a principal causa de traumatismo craniano intencional na infância, sendo assim, a maioria dos sintomas são neurológicos e em cerca de 80% dos casos há sequelas, como deficiência motora e intelectual.

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O que é a síndrome do bebê sacudido (SBS)?

A síndrome do bebê sacudido é uma manifestação consequente de uma ou mais sacudidas em crianças de 0 a 5 anos, mais frequente até os 6 meses, onde o espaço entre a calota craniana e o encéfalo é maior em comparação a crianças maiores.

Os movimentos de aceleração e desaceleração fazem com que a massa cerebral se choque com a calota craniana, gerando traumatismo cranioencefálico (TCE), com ruptura de vasos cerebrais e retinianos, além de fraturas cervicais.

Os sinais costumam ser inespecíficos, como irritabilidade ou sonolência, choro permanente, vômitos e inapetência.

Eles podem até ser mais graves, como convulsões, déficits motores, problemas respiratórios e coma.

A síndrome do bebe sacudido é a principal causa de traumatismo craniano intencional na infância. Foto: Reprodução/AdobeStok
A síndrome do bebe sacudido é a principal causa de traumatismo craniano intencional na infância. Foto: Reprodução/AdobeStok

Fatores de risco para a síndrome do bebê sacudido

Fatores de risco nas vítimas

  • Choro incontrolável;
  • Idade menor do que 1 ano;
  • Muito baixo peso;
  • Crianças com limitações físicas ou psíquicas;
  • Gestação gemelar;
  • Pouca interatividade com os cuidadores; e 
  • Abuso infantil prévio.

Fatores de risco nos agressores

  • Sexo masculino;
  • Baixo grau de escolaridade;
  • Abuso de drogas e álcool;
  • Vítimas de maus tratos;
  • Depressão;
  • Monoparentalidade; e
  • Idade jovem.

Fatores de risco socioeconômicos familiares

  • Baixo nível socioeconômico;
  • Falta de apoio familiar ou social;
  • Falta de cuidado pré-natal adequado; e
  • Famílias conjugalmente insatisfeitas.

Como fazer o diagnóstico?

Mesmo que os pais não relatem a agressão ou não haja sinais exteriores de TCE sofrido (o que ocorre na maioria das vezes), é importante o médico suspeitar da síndrome do bebê sacudido através dos sinais neurológicos e oftalmológicos.

É comum a tríade da SBS, com hemorragia retiniana, hemorragia subdural ou subaracnóidea e encefalopatia. Além disso, pode haver lesões cervicais e edema cerebral.

Para identificar esses sinais, é importante consultar um oftalmologistas e neurologistas e realizar exames como a fundoscopia, radiografias (para pesquisar fraturas ósseas) e Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética de crânio.

Após a confirmação diagnóstica, o médico é obrigado a informar ao conselho tutelar sobre o caso para que as medidas da legislação brasileira sejam impostas.

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Manejo da síndrome do bebê sacudido

É necessário monitoramento dos sinais vitais e da pressão intracraniana.

O suporte ventilatório deve ser oferecido, e nos casos de hemorragias cranianas, deve-se atentar para necessidade de drenagem ou de outros procedimentos da neurocirurgia.

Formas de prevenção

Um pré-natal adequado, junto com orientação de pediatras ajuda a conscientizar os cuidadores sobre o grave risco de realizar as sacudidas nas crianças. 

É importante educar principalmente as populações de alto risco.

Para que a criança não sofra mais agressões e tenha mais sequelas, é imprescindível que os profissionais de saúde contactem as autoridades legais e o conselho tutelar.

Conclusão 

A síndrome do bebê sacudido é decorrente de agressões contra crianças. Aquelas com até 6 meses de idade possuem um risco maior de desenvolver os sinais e sintomas.

Os sintomas são principalmente neurológicos e oftalmológicos e na maioria dos casos os bebês continuam com sequelas, de moderadas a graves.

Para tratá-lo e evitar mais comprometimentos é necessário oferecer suporte ventilatório e realizar drenagem das hemorragias cranianas.

Como a agressão na maioria das vezes é realizada por membros da própria família, é importantíssimo que o conselho tutelar faça intervenções legais para proteção da criança e é o médico que deve informar sobre o ocorrido.

Leia mais:

  • Pediatria: crise epilética é o evento neurológico mais frequente 
  • Como identificar os sinais de derrame cerebral 
  • Você domina o manejo da doença meningocócica? 

‍

FONTES:

  • Tratado de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria – 4ª edição
  • Síndrome da criança espancada, aspectos legais e clínicos, Revista Brasileira de Ortopedia
  • Síndrome do bebê sacudido, Dr. João Borges Fortes Filho, disponível aqui  
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