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Eritema infeccioso: diagnóstico, sintomas e tratamento
Estudo
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Publicado em
22/3/24

Eritema infeccioso: diagnóstico, sintomas e tratamento

Eritema infeccioso: diagnóstico, sintomas e tratamento
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Larissa Mesquita
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O eritema infeccioso é uma doença viral causada pelo parvovírus B19, caracterizado por um exantema, sendo mais comum em crianças. É uma das seis doenças exantemáticas mais comuns em crianças. Geralmente, causa um quadro leve, mas em algumas situações pode gerar um quadro grave, principalmente em fetos, levando a hidropsia fetal.

Nesse post iremos abordar o eritema infeccioso, seu quadro clínico e como tratar!

O que é o eritema infeccioso?

O eritema infeccioso é uma doença exantemática viral, causada pelo parvovírus B19, comum em crianças, também conhecido como quinta moléstia. Geralmente acomete crianças de 5 a 15 anos, gerando uma doença febril exantemática. 

Epidemiologia

A doença ocorre em todo o mundo, acometendo mais crianças de 5 a 15 anos. É uma doença comumente encontrada nos meses de primavera e início do verão.

Etiologia

O vírus causador da doença é o parvovírus humano B19, um vírus de DNA, pertencente à família Parvoviridae. O vírus tem tropismo por reticulócitos, células progenitoras de hemácias. 

A via de transmissão é principalmente através de gotículas de secreções respiratórias, mas pode ser transmitida também por exposição ao sangue e por via vertical. A viremia causada pela exposição ao parvovírus B19 geralmente ocorre dentro de 5 a 10 dias, e o paciente permanece contagioso aproximadamente 5 dias após a ocorrência da viremia.

Hidropsia fetal

Quando o parvovírus B19 infecta um feto, ocorre hidropisia fetal porque o vírus afeta a produção de hemácias no feto, o que, por sua vez, causa insuficiência cardíaca de alto débito. O parvovírus B19 é responsável por 2,8% a 9% dos casos de hidropsia fetal. 

Veja também:

  • Residência em Infectologia: O que é, Duração, Concorrência e Áreas de Atuação
  • Saiba como é a residência médica em Pediatria na UPE
  • Residência em Pediatria: O que é, e mercado de trabalho
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Sinais e sintomas de eritema infeccioso

Se um hospedeiro imunocompetente for infectado, pode haver uma série de sintomas. Isso pode variar de ausência de sintomas a sintomas inespecíficos semelhantes aos da gripe, a sintomas clássicos de erupção cutânea facial e artralgias.

A apresentação mais comum é a doença febril com erupção cutânea. Os sintomas incluem febre, mal-estar, mialgias, diarreia, vômitos e cefaléia. Após a viremia inicial, desenvolve-se a erupção malar clássica, que dura de 4 a 5 dias. No momento em que a erupção malar, o paciente geralmente já apresentou melhora dos sintomas e a viremia foi resolvida (não é mais contagioso).

Imagem exemplificando uma criança com eritema malar
Eritema malar do eritema infeccioso. Fonte: MSDManuals 

Dias após o desenvolvimento da erupção facial, uma erupção maculopapular geralmente se desenvolve no tronco e nos membros. Essa erupção cutânea não é pruriginosa e geralmente dura cerca de uma semana. O paciente também pode apresentar artralgias, de caráter simétrico e associado a rigidez matinal. Acredita-se que os sintomas articulares sejam imunomediados e são mais comuns em adultos do que em crianças.

Indivíduos imunocomprometidos normalmente não apresentam manifestações de erupção cutânea e sintomas articulares devido ao fato de que estes são imunomediados, e não teriam uma resposta imunológica adequada a esta infecção para que estes sintomas se desenvolvessem.

Em pacientes com anemia falciforme ou alguma outra doença que acometa as hemácias, pode gerar um quadro grave de anemia, por afetar a medula óssea. Nesses casos, pode ser necessária transfusão sanguínea.

Como estabelecer o diagnóstico para o eritema infeccioso?

O diagnóstico do eritema infeccioso muitas vezes não é feito, devido à progressão autolimitada e sintomas leves típicos da doença. Porém, pode ser feito por meio de exames de sorologia IgM e IgG para o parvovírus B19. O IgM é encontrado no sangue com cerca de 7 a 10 dias, podendo permanecer por 2 a 3 meses. 

Já os anticorpos IgG começam a subir com 2 semanas. O paciente uma vez infectado garante imunidade para toda a vida. O diagnóstico diferencial inclui as outras doenças exantemáticas, como sarampo, rubéola, roséola, exantema súbito e varicela.

Tratamento para o eritema infeccioso

O processo da doença é tipicamente autolimitado. O controle dos sintomas e o manejo de suporte são a base para o tratamento do eritema infeccioso. Podem-se usar antitérmicos, analgésicos e AINEs para controle de febre, artralgias e cefaleia.

Conclusão

O eritema infeccioso é uma doença exantemática viral, causada pelo parvovírus B19, que gera um quadro de febre, mal-estar, exantema e artralgias. É mais comum em crianças. Seu diagnóstico é feito por meio da clínica associada à sorologia IgM e IgG. O tratamento é de suporte. 

Como garantir a sua aprovação na residência médica?

O eritema infeccioso é um tema bastante importante dentro da Pediatria, principalmente para quem deseja fazer o SUS-SP. Este é um assunto recorrente para a banca, estando entre os assuntos que mais caem. Por isso, se você vai fazer a prova para esta banca, esse assunto não deve ser negligenciado. 

Leia mais:

  • Você domina o manejo das hepatites virais?
  • Roséola infantil: o que é, sintomas e como tratar
  • Doença meningocócica no público pediátrico: do diagnóstico ao tratamento
  • Sarampo: sintomas, diagnóstico e tratamento
  • Sífilis Congênita na prova de residência médica

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FONTE:

  • KOSTOLANSKY, S; WAYMACK, J. Eritema infeccioso. National Library of Medicine. 2023
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