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Revalida INEP: confira algumas dicas para realização da prova
Entrevista
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Publicado em
14/4/22

Dicas sobre o Revalida INEP com a pediatra Suely Cruz

Dicas sobre o Revalida INEP com a pediatra Suely Cruz
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Lourice Rocha
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O Revalida INEP é uma prova que faz parte do processo de revalidação do diploma de medicina estrangeiro no Brasil.

Ele se dá em duas etapas: prova objetiva e discursiva, e prova de habilidades clínicas. 

Dito isso, para entender melhor o funcionamento da prova, entrevistamos a R4 em UTI pediátrica no IMIP, a pediatra, Suely Cruz.

Originária de Cabo Verde, país localizado na África, a médica saiu de casa aos 17 anos para fazer medicina na Bolívia, pois no seu país não existia faculdade de medicina. 

Ela veio ao Brasil com o objetivo de fazer residência, já que o ensino aqui tem grande destaque em Cabo Verde.

A médica Suely Cruz é um exemplo de persistência. Ela tentou fazer o Revalida INEP por três vezes até obter a aprovação. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal/Suely Cruz
A médica Suely Cruz é um exemplo de persistência. Ela tentou fazer o Revalida INEP por três vezes até obter a aprovação. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal/Suely Cruz

A primeira vez  que fez o Revalida, em 2017, não foi aprovada. E só conseguiu fazer novamente em 2020, quando o Exame Nacional voltou a ser aplicado.  Nesse ano, passou na primeira fase, mas não obteve sucesso na segunda fase. 

Desse modo, como é possível fazer a segunda fase nos dois anos subsequentes a reprovação, ela refez essa etapa no Revalida 2021 e, finalmente, conseguiu a aprovação.

Depois de contar um pouco da sua trajetória, a pediatra deu dicas importantíssimas sobre o Revalida. 

Além de expor a sua opinião sobre todo o processo, considerado por ela discriminatório, e em muitos aspectos, injusto. 

Dicas sobre o Revalida INEP

  • Pediatria e Medicina da Família e Comunidade são as áreas que mais caem.
  • Na primeira fase, a realização das provas se dá em dois turnos: pela manhã ocorre a prova objetiva e a tarde a discursiva.
  • Tenha bastante atenção e concentração ao fazer o Exame Nacional, para não deixar passar informações importantes, pois “na primeira fase as questões têm muita pegadinha”, diz Suely
  • A segunda fase é filmada e liberada após um tempo, para que o candidato possa conferir se a sua avaliação foi feita da maneira correta. Caso haja discordância da avaliação, é possível entrar com um recurso.
  • “O Revalida cobra muito o SUS, todas as regras de funcionamento das estruturas, desde a atenção primária”, explica a médica
  • Fique atento aos temas de saúde mais falados, como a Covid. É preciso ser um médico atualizado, além de observar sobre os assuntos mais falados pelo Ministério da Saúde
  • O preparo psicológico e físico também são importantes para a realização da prova, além do conhecimento. Isso porque, a prova é muito extensa e o candidato sabe o “peso” que ela tem na sua vida

Além disso, foi dada uma outra dica preciosíssima: “descubra a sua forma de estudar”. Para a R4, cada um tem a sua forma de preparação. 

Sendo assim, é preciso descobrir qual o melhor método de estudo para você, o que mais se adequa a sua realidade, antes de começar a estudar para o Exame de Nacional de revalidação do diploma de medicina no Brasil. 

Dessa maneira, além de poupar o seu tempo, ele vai ser otimizado. Ainda de acordo com a residente em UTI pediátrica, estudar sozinho não deve ser uma opção. 

“Você precisa de alguma coisa que te guie, seja um curso, sejam grupos de estudos, sejam vídeo-aulas”, explica. Isso porque, nem sempre você estará disposto a estudar, mas será preciso estudar diariamente. 

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Dicas para realizar a prova de habilidades clínicas 

Além dessas dicas mais gerais sobre a prova de revalidação de diploma estrangeiro no Brasil, ela deu algumas outras mais específicas sobre a segunda fase. 

Assim, a médica Suely Cruz explicou que em cada estação tem folhas com as instruções e o ator, para que as tarefas sejam realizadas. 

Com isso, os atores encenam uma situação clínica, para o candidato determinar o diagnóstico, o tratamento e fazer alguns procedimentos. 

Assim, “a ideia é que você identifique o diagnóstico e mostre o que você sabe fazer”, continua.

Além da comunicação médico-paciente, um dos fatores mais importantes da avaliação, é preciso também ser muito objetivo. A semiologia ajuda bastante nesse quesito. 

“Você pontua muito ao fazer a parte semiológica, assim como está no livro. Então, você ter um checklist na cabeça do que perguntar, te ajuda a ser bem direto, a se direcionar para o paciente, para a situação em questão”, explica a R4.

O nervosismo é um fator que pesa contra o participante, por causa do pouco tempo para realizar as tarefas. 

Então, é necessário prestar atenção em cada detalhe do ator fazendo o papel do paciente, pois a segunda etapa também avalia “o quanto o médico está atento ao que o ator está fazendo”. 

Ademais, as habilidades técnicas também são cobradas, sobretudo na área cirúrgica.

Para mais, a residente em UTI Pediátrica frisou que é imprescindível você lembrar que está fazendo uma prova. As cobranças não são iguais ao dia a dia da profissão. 

“Você precisa ser direcionado, assertivo, certeiro. Claro que é preciso ter todos os cuidados de uma consulta normal, mas é muito importante não ficar disperso”, deixa claro. 

Para realizar a prova de habilidades clínicas, além de levar o jaleco e, agora durante a pandemia, a máscara, o candidato não precisa levar mais nada para realizar as tarefas indicadas em cada estação. 

Ela ainda deu mais uma dica importantíssima: todos os instrumentos dispostos a cada rodada tem um porquê. Seja porque devem ser utilizados ou estão sendo usados como elementos distratores. É preciso ter muita atenção aos detalhes.

O que acontece depois da aprovação?

Logo depois da aprovação e da publicação no Diário Oficial da União, a universidade escolhida para a continuação do processo de revalidação do diploma estrangeiro no Brasil convoca o participante para enviar a documentação.

Ela varia para cada instituição de ensino e em algumas é preciso pagar um certo valor. O próximo passo é seguir para o CRM, que exige documentos como: carnê do estrangeiro, diploma, CPF, RG, título de eleitor e a publicação do Diário da União.

Depois da aprovação e já com o diploma revalidado em mãos, o médico pode fazer concursos públicos, dar plantões, etc. 

Mas, caso queira fazer residência médica - como qualquer outro médico formado no Brasil - antes será necessário fazer a prova de residência médica.

“O Revalida não te define”, afirma a pediatra Suely Cruz

Quando perguntado sobre o que teria a dizer para quem vai fazer o Revalida, a R4 em UTI Pediátrica começou dizendo que, a maioria daqueles que precisam fazer a revalidação do diploma de medicina no Brasil, defendem o Revalida INEP. 

Eles defendem uma prova justa, “um Revalida que seja filtro e não seja barreira”, pontuou. E prosseguiu com um depoimento extremamente motivador e realista do que é o Exame Nacional, que deixaremos aqui, na íntegra.

 “Para mim o Revalida foi uma escolha, mas para os brasileiros é um direito. Mas sendo escolha ou sendo direito, essa prova, infelizmente, não mede toda a tua capacidade, porque muitos fatores externos interferem. Então, se prepare, seja rigoroso nos seus estudos, seja metódico. Se empenhe, se esforce, mas tenha na cabeça que não é só isso. O Revalida, infelizmente, acaba extrapolando o limite do candidato”, desabafou Suely.
E continuou: “Então, se você não conseguir na primeira, não se desespere - e isso está falando uma pessoa que reprovou nas duas fases, mas depois conseguiu - porque lá na frente você vai entender qual foi a habilidade que te faltou, o porquê você não passou. O Revalida não te define (...) às vezes a gente é muito duro com a gente mesmo. Esta prova é necessária, mas não no formato que está. Então, infelizmente, pode ser que ela seja injusta na sua edição”.

Desse modo, a médica fez questão de frisar que a prova não te define. Sendo ela “apenas uma parte do processo que vai te avaliar”. 

Ademais, desejou boa sorte aos candidatos, e espera que o processo de avaliação seja melhorado, “para que mais pessoas possam ser avaliadas e não reprovadas. Para que você não faça a prova com medo e, sim com vontade de mostrar o teu conhecimento. É isso que eu espero, de verdade”, deixou claro.

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Revalida: um processo controverso

Suely fez algumas críticas ao Revalida INEP, que muitas vezes é injusto, mostrando a sua indignação em relação ao processo de aplicação do Exame Nacional. 

“O tratamento é totalmente diferente. A forma como a gente é tratado é totalmente discriminatória. É muito sem dignidade. Tiveram colegas meus que às 5 horas da manhã estavam prestando prova. Não existe médico, jornalista, advogado que é confinado uma hora da tarde e se presta a dar uma prova às 5 horas da manhã”, desabafou a médica.
E prosseguiu: “A galera tem muito uma imagem de quem faz faculdade externa privada, automaticamente é mal formado. Como tem essa discriminação, acaba que o tratamento que nos é dado, não é dado na OAB, não é dado em lugar nenhum".

Além disso, para ela, como o dinheiro investido é muito alto e a carga emocional é muito grande, a aprovação é o mesmo que ganhar na loteria. 

Isso porque, o candidato está apostando a vida numa prova que muitas vezes é injusta e tem baixo índice de aprovação.

Dessa forma, por mais difícil que pareça, uma lição que a médica deixa é a persistência, a motivação para continuar tentando quantas vezes forem preciso e alcançar o que você almeja. 

Ademais, na sua visão, quanto mais cursos perceberem que os candidatos estão apostando a vida nessa prova, e, diante disso, fazerem preparatórios justos, direcionados para o formato, para as dicas, para as nuances do Revalida INEP, melhor para os participantes.

Eles precisam do apoio externo do cursinho e da família, uma vez que não encontram isso no processo de elaboração, aplicação e avaliação do Revalida INEP.

Vem estudar com a gente e garantir o seu nome no listão de aprovados!

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