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Catarata: o que é, diagnóstico e tratamento
Estudo
•
Publicado em
2/12/22

Catarata: tipos, sintomas e tratamento

Catarata: tipos, sintomas e tratamento
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Fernanda Vasconcelos
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Índice

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A Catarata é uma condição que atinge uma parcela relevante da população da terceira idade. Ela acomete o aparelho visual e tem o potencial de gerar um grande prejuízo funcional e afetar a qualidade de vida dos pacientes. A essência da condição é o desgaste da lente intraocular (Cristalino) tornando-a turva. 

Vamos adentrar abaixo na definição, classificação, sintomatologia e manejo dessa condição, mais especificamente a associada à idade avançada.

O que é Catarata?

A Catarata se caracteriza pela opacificação da lente intraocular (cristalino), resultando em eventual alteração visual. A causa mais comum é o desgaste secundário à idade avançada. Essa é a causa mais comum de amaurose tratável em todo o mundo.  Ela é dividida em 3 principais tipos de acordo com a parte da lente afetada e iremos destrinchá-las adiante.

Anatomia Ocular. Fonte: Shutterstock
Anatomia Ocular. Fonte: Shutterstock

Apesar do cerne dessa condição ser o envelhecimento, outros componentes sistêmicos são fatores de risco determinantes para seu desenvolvimento. São eles: Diabetes mellitus tipo 2, tabagismo, trauma ocular, uso de corticosteróides, hipertensão arterial sistêmica, síndrome metabólica e o uso de algumas medicações psicotrópicas.

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Quais os sintomas

O paciente portador de catarata poderá ser do tipo sintomático e assintomático. Nos casos sem sintomas, o diagnóstico será feito no exame oftalmológico de rotina. Já os sintomáticos irão levar ao médico as queixas principais de: redução da capacidade visual, imagens borradas, halos de luz na visão e diplopia mono ou binocular. 

Na investigação clínica, é importante entender o grau de prejuízo funcional que as alterações de acuidade visual estão causando ao paciente. Outro ponto de extremo valor é a identificação da exposição aos fatores de risco já citados, além de perguntar sobre exposição às lesões oculares químicas, lesões elétricas e exposição à radiação, seja ela ionizante, infravermelha ou ultravioleta.

Quais são os tipos?

Os tipos de catarata são definidos pela parte do Cristalino que é primariamente afetada, podendo eles acontecerem de forma isolada ou simultânea.

Catarata Nuclear

Ocorre na região central (núcleo) do cristalino. Pode cursar com o amarelamento da lente e tende a ter um curso lento, apresentando afecção da visão apenas em estágios mais avançados

Catarata Cortical

Ocorre na região mais periférica da lente. Tipicamente não está tão associada com perda de visão, apenas se todo o córtex for acometido. A lente tende a ficar esbranquiçada e "leitosa" e as mulheres são as mais afetadas.

Catarata Subcapsular

 Se localiza sob a cápsula do cristalino. Pode afetar pacientes mais novos e está associada a sintomas de dificuldade de enxergar objetos a curta distância, além de percepção de pequenos focos luminosos (brilho na visão). 

Além dessa classificação quanto à topografia da Catarata, podemos nomeá-la também pelo seu grau de maturidade:

Catarata Imatura

 Nela o cristalino é parcialmente opaco.

Catarata Madura

Nela o cristalino é totalmente opaco.

Catarata Hipermadura

Nela a cápsula anterior é contraída e com pregas pelo vazamento de líquido para fora do cristalino.

Catarata Morganiana

É a catarata hipermadura em que o córtex do cristalino se liquefaz e afunda o núcleo da lente.

Tipos de Catarata. Fonte: Shutterstock
Tipos de Catarata. Fonte: Shutterstock

Sintomas

Os sintomas específicos para além das queixas principais também irão variar de acordo com a localização da catarata, citadas anteriormente:

Catarata Nuclear

Redução gradual de contraste, redução de intensidade das colorações, problemas com reconhecimento facial, dificuldade com objetos pequenos a médias e longas distâncias e dificuldade de realizar atividades ao ar livre após o anoitecer.

Catarata Cortical

Dificuldade de leitura, dificuldade ao dirigir a noite, desconforto com a luz do sol se pondo no horizonte. Os sintomas não se manifestam muito sob a luz do sol pela constrição da íris, que acaba encobrindo a região afetada do cristalino.

Catarata Subcapsular

Redução da acuidade visual quando há luz intensa que melhora com a diminuição do foco luminoso (pela dilatação pupilar), problemas com leitura e dificuldade de dirigir durante o dia.

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Diagnóstico

O diagnóstico será feito durante o exame de rotina caso o paciente seja assintomático ou durante exame secundário a queixas de baixa de acuidade visual. A confirmação diagnóstica vem da visualização da afecção do cristalino. O exame oftalmológico adequado é composto dos seguintes elementos: teste de acuidade visual, teste de refração, teste de pressão intraocular, exame com lâmpada de fenda e fundoscopia.

Como funciona o tratamento?

O tratamento da catarata é primariamente cirúrgico. A cirurgia é indicada quando há previsão de melhora na funcionalidade cotidiana do paciente. É uma operação relativamente simples, que pode ser realizada sob anestesia local (preferencialmente) ou geral. A técnica mais relevante atualmente é a Facoemulsificação. Nela, a lente original do paciente é emulsificada com energia ultrassônica para a remoção, seguida de implantação de um novo cristalino artificial.

Caso o paciente não esteja apto para a cirurgia ou o serviço de saúde só consiga prover a cirurgia em um maior espaço de tempo, algumas medidas não operatórias podem ser empregadas. Assim, há a prescrição de novos óculos para adaptação do erro refrativo como medida paliativa. Além disso, agentes midiáticos tópicos podem ser usados nos pacientes com Catarata Nuclear para alívio dos sintomas.

Apesar das técnicas citadas acima, é importante o reconhecimento de que a Catarata não é uma condição que possui prevenção, sendo seu manejo apenas curativo. Ainda não existem técnicas comprovadas que atrasem o seu desenvolvimento.

Conclusão

A Catarata é uma das principais causas de perda visual no mundo. Ela está intimamente relacionada com o envelhecimento, além de possuir fatores de risco crônicos, como a diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo e exposição a certos tipos de radiação. Seus tipos variam conforme a localização do foco de opacidade da lente do Cristalino: Nuclear, Cortical e Subcapsular.

O quadro clínico se limita ao sistema oftálmico e gira em torno da perda de acuidade visual, podendo diferir nas circunstâncias que a exacerba segundo a localização da opacidade na lente. O diagnóstico é feito durante a anamnese e exame físico com a visualização do acometimento no Cristalino. O tratamento é essencialmente cirúrgico, com preferência da cirurgia de Facoemulsificação com substituição da lente intraocular. Em casos de impossibilidade de cirurgia, medidas paliativas podem ser empregadas.

Leia Mais:

  • Residência em Oftalmologia: O que é, rotina, atuação e mercado
  • Geriatria: O que é, área de atuação, carreira e mais
  • Artrite: O Que É, Sintomas, Como Diagnosticar e Tratar

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FONTES:

  • DynaMed. Management of Cataracts in Adults. EBSCO Information Services. Accessed November 16, 2022. 
  • DynaMed. Cataracts in Adults. EBSCO Information Services. Accessed November 16, 2022.
  • Bowling, Brad. Kanski Oftalmologia Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca, (8th edição). Grupo GEN, 2016.
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