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O Que É Acalasia, Tipos, Causas e Possíveis Tratamentos
Estudo
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Publicado em
30/3/22

O Que É Acalasia, Tipos, Causas e Possíveis Tratamentos

O Que É Acalasia, Tipos, Causas e Possíveis Tratamentos
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Larissa Mesquita
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A acalasia é o distúrbio motor do esôfago mais estudado e mais comum. No Brasil, ganha destaque pela relação com a Doença de Chagas, endêmica no país. 

Esse post irá ensiná-lo como reconhecer esse quadro, fisiopatologia, seus tipos, causas e condutas.

O que é acalasia?

O problema é considerado  um distúrbio motor do esôfago no qual o esfíncter esofagiano inferior (EEI) não relaxa durante a deglutição. 

Normalmente, também vem acompanhada de aperistalse nos terços distais do esôfago. Não tem cura, mas pode ser controlada.

Epidemiologia 

Em adultos, a disfunção ocorre na mesma frequência em homens e mulheres, assim como é nociva para todas as raças. 

Porém, a incidência aumenta com a idade, sendo mais comum acima dos 50 anos. 

Fisiopatologia e etiologia da acalasia

A acalasia pode ser do tipo primária, sendo a mais comum no mundo e de causa idiopática, ou secundária: aquelas derivadas de outras afecções, como é o caso da Doença de Chagas.

O distúrbio primário tem sua fisiopatologia bastante desconhecida. Acredita-se que ocorra uma perda seletiva de neurônios inibitórios no plexo mioentérico do esôfago distal e do EEI, causando um desequilíbrio neuronal da atividade excitatória e inibitória.

A acalasia secundária é a mais comum no Brasil, sendo a Doença de Chagas a principal causa. 

O Trypanosoma Cruzi atua de forma semelhante a idiopática, causando desnervação intrínseca. 

Pesquisas mostram que alguns vírus também poderiam desencadear esta disfunção.  

Acredita-se que pessoas com predisposição genética após um gatilho viral teriam uma resposta inflamatória agressiva, levando a plexite mioentérica e fibrose de células esofágicas.

Quais os tipos?

Existem diversas classificações propostas, sendo a Classificação de Chicago a mais usada. 

Ela divide o problema em 3 tipos de acordo com a manometria, exame que permite avaliar o grau de relaxamento do esfíncter esofagiano inferior e de contratilidade do corpo esofágico.

Essa divisão permite melhor avaliação para predizer prognósticos e tratamentos adequados.

Acalasia Tipo I – Clássica 

O  tipo I é a mais comum, por isso também é conhecida como clássica. O relaxamento do EEI é incompleto, não há presença de peristalse ou de pressurização esofágica.

Esse subgrupo apresenta o segundo melhor prognóstico, com 56% de boas respostas aos tratamentos.

Acalasia Tipo II – Com pressurização esofagiana

Este segundo tipo difere do primeiro por existir algum grau de pressurização esofágica, em pelo menos 20% das deglutições, porém ainda sem contrações.

Apresenta o melhor prognóstico entre as 3 classificações, com 96% de boas respostas.

Acalasia Tipo III – Espástica 

O tipo III difere pela existência de contrações espásticas em pelo menos 20% das deglutições, podendo ser com ou sem pressurização esofágica.

Apresenta o pior prognóstico, com apenas 26% de boas respostas ao tratamento. Se beneficiando mais do tratamento por cirurgia.

Tipos de acalasia pela manometria. Fonte: US Nacional Library of Medicine National Institutes of Health 

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Qual é a principal causa da acalasia?

A principal causa no contexto brasileiro é a Doença de Chagas, afetando de 7% a 10% das pessoas infectadas pelo Trypanosoma cruzi. 

Por ser endêmica no país, acaba elevando as taxas do problema  em relação a outros países.

Quais os sintomas?

Os sintomas mais prevalentes são:

  • Disfagia (>90%);
  • Regurgitação;
  • Dor torácica;
  • Anorexia;
  • Tosse seca;
  • Aspiração; e 
  • Palpitação.

Como fazer o diagnóstico?

A avaliação do quadro clínico é essencial, porém não é o suficiente para realizar o diagnóstico da disfunção, devido a semelhança a outras afecções esofágicas. 

Para isso, é importante a realização de exames complementares.

A endoscopia digestiva alta (EDA) é um exame que pode sugerir a sua presença, porém tem baixa acurácia.

Ainda assim, deve ser solicitada em todos os pacientes com suspeita do distúrbio, para afastar o câncer de esôfago. 

Pela EDA pode ser visto, nos estágios mais avançados, um corpo esofágico dilatado, atônico e tortuoso. 

Alguma resistência pode ser sentida ao se tentar transpassar a cárdia com o endoscópio. 

Imagem A: Endoscopia evidenciando uma junção gastroesofágica enrugada. Imagem B: saliva retida no esôfago proximal. Fonte: US Nacional Library of Medicine National Institutes of Health 

Outro exame importante é o estudo radiológico contrastado, utilizado para definir a morfologia do esôfago. 

Os achados clássicos são esôfago distal afunilado com configuração de “bico de pássaro”, dilatação proximal do órgão e, por vezes, níveis hidroaéreos e ausência da bolha gástrica. 

 

Estudo contrastado: esôfago dilatado e afunilamento distal (seta). Fonte: Universidade Federal de São Paulo 

O diagnóstico é realizado com elevado grau de certeza mesmo nos estágios iniciais pela manometria esofágica. 

O quadro clássico é caracterizado pela incapacidade do EEI em relaxar durante a deglutição e aperistalse, com quantificação. 

Quais os possíveis tratamentos para pacientes com acalasia?

Não há cura para este distúrbio motor do esôfago. Assim, o tratamento visa aliviar os sintomas por meio da melhora da fisiologia do EEI, de métodos farmacológicos, endoscópicos ou cirurgia.

O tratamento farmacológico é o menos eficaz dentre as opções. 

As duas classes de medicamentos orais mais utilizadas incluem bloqueadores dos canais de cálcio (principalmente nifedipina) e nitratos. 

Outra opção é a injeção de toxina botulínica. É uma terapia eficaz de curto prazo, já que em cerca de 1 ano muitos apresentam retorno dos sintomas. 

Atua inibindo localmente a liberação de acetilcolina, causando relaxamento do músculo liso do esfíncter esofagiano inferior.

Além disso, a opção de tratamento não cirúrgica mais eficaz é a dilatação pneumática. Um balão de polietileno é implantado endoscopicamente e preenchido com ar.

A força rompe a muscular própria do EEI, diminuindo a hipertonicidade. Os tipos I e II se beneficiam bastante dessa opção.

A opção cirúrgica, para os pacientes que não obtiveram sucesso terapêutico, é a miotomia. 

Os métodos mais comuns para cirurgia são a laparoscópica de Heller e a endoscópica per oral, sendo a segunda a melhor opção para o tipo III.

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Conclusão

A acalasia precisa passar por uma investigação detalhada por ter um quadro clínico semelhante a outras doenças do esôfago. 

Ela pode impactar de forma significativa a vida dos pacientes. Para mais, não existe cura para esta disfunção, porém existem diversas opções de tratamento capazes de amenizar os sintomas. 

Leia mais:

Refluxo Gastroesofágico: O que é, Sintomas e Como Tratar? 

A bronquiolite viral aguda causa dificuldades respitatórias

Hipertrofia das adenoides: da clínica ao tratamento

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