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Asma: diagnóstico em crianças menores de 5 anos é difícil
Estudo
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Publicado em
7/7/21

Manejo da asma em crianças menores de 5 anos

Manejo da asma em crianças menores de 5 anos
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Ellen Kosminsky
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A asma é a principal causa de mortalidade por doenças crônicas no mundo em crianças. Cerca de 80% dos escolares e adolescentes asmáticos apresentaram os sintomas iniciais desde os primeiros anos de vida. Por isso, apesar das dificuldades diagnósticas em crianças de até 5 anos de idade, a identificação dos sintomas e início precoce do tratamento são imprescindíveis. 

Apenas assim será possível prevenir possíveis crises asmáticas, declínio da função pulmonar e possibilitar o correto desenvolvimento físico e social da criança. Além de prevenir a mortalidade.

Quadro clínico

O sibilo é o sintoma mais característico da asma na faixa etária de até 5 anos. Entretanto, pode ser provocado por diversas infecções virais do trato respiratório, e essas ocorrem com frequência nos primeiros anos de vida. Devido a isso, dar o diagnóstico de asma nessa idade é um desafio. 

Além do sibilo, outros sintomas característicos são a tosse não produtiva e a dificuldade respiratória. A presença desses sintomas por mais de 10 dias durante infecção do trato respiratório, episódios severos e/ou piora dos sintomas durante a noite, e mais de 3 episódios desses por ano são sugestivos de asma.

Diagnóstico diferencial da asma

  • Doenças cardíacas congênitas 
  • Infecções recorrentes do trato respiratório
  • Refluxo gastroesofágico
  • Aspiração de corpo estranho
  • Bronquite bacteriana persistente
  • Traqueomalácia
  • Tuberculose

Assim, deve-se suspeitar de que a criança seja asmática quando ela apresentar sintomas ao fazer exercícios, rir ou chorar (não havendo infecção respiratória aparente). Além disso, a história clínica de alergias, como a dermatite atópica ou a rinite, ou a história familiar de asma em parentes de primeiro grau, também devem ser consideradas. 

Caso o médico opte por realizar o tratamento da asma por 2 a 3 meses e perceba melhora dos sintomas acima, e piora após a retirada do medicamento, a suspeita também deve aumentar.

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Diagnóstico

Para dar o diagnóstico, consideram-se os sintomas característicos e como eles dificultam atividades diárias (ir à escola, rir, brincar). Ademais, também são considerados os fatores de risco para asma e a exclusão de possíveis diagnósticos diferenciais (expostos acima). 

E ainda, se há melhora dos sintomas com o início do tratamento e piora com a retirada dos medicamentos. O tratamento de escolha para auxílio do diagnóstico é feito com um beta-agonista inalatório de curta duração (SABA) e com dose baixa de corticoide por 2 a 3 meses. 

Além disso, é possível dispor de outros testes para auxílio no diagnóstico. Entre eles, os testes alérgicos, visto que a maioria das crianças asmáticas com mais de 3 anos apresentam algum tipo de alergia.

O raio-X raramente é indicado, mas pode ser utilizado para fazer diagnóstico diferencial com outras doenças, como a tuberculose. Exames com objetivo de testar a função pulmonar e dos brônquios não são efetivos para diagnóstico de asma em crianças menores de 5 anos. 

Entretanto, a partir dos 5 anos de idade, muitas crianças já são capazes de realizar a espirometria com auxílio do profissional de saúde. Ademais, é importante enfatizar que, em lactentes com sibilância, é preciso sempre atentar para possibilidade de bronquiolite viral aguda.

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Tratamento

Os principais objetivos do tratamento são o controle dos sintomas e das crises de asma. Para mais, minimizar riscos futuros de sintomas graves, prevenir desenvolvimento inadequado dos pulmões e efeitos colaterais dos medicamentos. O GINA (Global Initiative for Asthma) indica o seguimento do paciente através de quatro passos.

O 1º passo consiste no uso do SABA, que é indicado para qualquer criança que apresente episódios de sibilo, a fim de aliviar o sintoma. Caso seja necessária a utilização do medicamento duas vezes na semana, por mais de 1 mês, será preciso seguir para o 2º passo. Com isso, haverá necessidade de introdução do corticoide inalatório. 

Aparelho que deve ser utilizado para a terapia do corticoide inalatório. Até os 4 anos de idade, é ideal utilizar o inalador dosimetrado com espaçador e máscara facial. Fonte: Lightfield Studios/Adobe Stock.
Aparelho que deve ser utilizado para a terapia do corticoide inalatório. Até os 4 anos de idade, é ideal utilizar o inalador dosimetrado com espaçador e máscara facial. Fonte: Lightfield Studios/Adobe Stock.

Inicialmente, deve-se utilizar uma dose baixa desse corticoide. Sendo essa sempre a menor possível para o controle dos sintomas, a fim de evitar os efeitos colaterais do medicamento. O tratamento deve durar por pelo menos 3 meses.

Aparelho que deve ser utilizado para crianças entre 4 e 6 anos. Nesse público, deve-se utilizar o inalador dosimetrado com o espaçado e o bucal. Não é mais necessário o uso da máscara facial. Fonte: Nimur/ Shutterstock.
Aparelho que deve ser utilizado para crianças entre 4 e 6 anos. Nesse público, deve-se utilizar o inalador dosimetrado com o espaçado e o bucal. Não é mais necessário o uso da máscara facial. Fonte: Nimur/ Shutterstock.

Caso os sintomas e/ou exacerbações continuem a ocorrer, significa que houve falha do segundo passo. Assim, inicia-se o 3º passo, averiguando novamente se os sintomas realmente são da asma, ou se tem correlação com as doenças averiguadas no diagnóstico diferencial que não foram identificadas inicialmente. 

Além disso, é preciso avaliar se a técnica do uso do inalador está correta, se há aderência ao tratamento e se há exposição constante a fatores alergênicos, como à fumaça do cigarro. 

Se nenhum desses questionamentos for confirmado, o paciente passará a utilizar o dobro da dose de corticoide inalatório prescrito na 2ª fase. Se houver falha do tratamento no 3º passo, é preciso encaminhar o paciente para o especialista. Caracterizando o 4º passo do tratamento para a asma.

Fonte:

  • Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2021. Available from: www.ginasthma.org
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