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Código de Ética de Medicina: O que é e o que ele prevê
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Publicado em
7/7/22

Saiba quais os pontos principais do Código de Ética de Medicina

Saiba quais os pontos principais do Código de Ética de Medicina
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Lourice Rocha
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Índice

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Pode parecer óbvio, mas é sempre bom esclarecer que: O Código de Ética de Medicina regulamenta o trabalho médico. Dentre outras coisas, ele diz que o profissional jamais deve colocar os seus interesses pessoais na frente das necessidades dos pacientes. 

Ele deve exercer a profissão sim com autonomia, mas respeitando as individualidades. Além disso, também aborda outros aspectos sobre o sigilo profissional, o transplante de órgãos e a relação médico-paciente.

Sendo assim, agir conforme as normas estabelecidas oferece mais qualidade ao atendimento. 

Até porque, a não regulamentação traria risco à vida dos pacientes, pois cada profissional agiria da forma que fosse mais conveniente para si, e a primeira lealdade da medicina é com o paciente. 

Para mais, caso o médico não cumpra as normas ele pode ser penalizado apenas com uma suspensão ou até mesmo com a perda do seu registro. 

O que é Código de Ética em Medicina?

O Código de Ética de Medicina traz quais são os direitos e deveres dos médicos durante o exercício da profissão. 

Sendo assim, dentre outras coisas, enumera quais são os princípios fundamentais da medicina, que versam sobre a liberdade no exercício da profissão, cuidados paliativos e o exercício da profissão com isonomia e sem discriminação.

Além disso, o Código ainda deixa claro que o profissional deve se manter atualizado, já que “a medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade”. 

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o primeiro Código de Ética de Medicina data de 1929. 

Ao longo da história ele foi sofrendo modificações para acompanhar a evolução médica e da sociedade.

A última atualização foi realizada no ano de 2019, tendo como novidade as normas voltadas para utilização das mídias sociais e instrumentos correlatos. 

Além disso, também fala da prevenção e promoção à saúde, estabelecendo a devida relevância para a Medicina Preventiva e Social. 

Qual a sua finalidade?

A primeira lealdade do médico é com o paciente, de acordo com Código de Ética Médica. Foto: Reprodução/ Adobe Stock
A primeira lealdade do médico é com o paciente, de acordo com Código de Ética Médica. Foto: Reprodução/ Adobe Stock

O Código de Ética de Medicina tem como objetivo reger o trabalho do médico, para que ele aja com integridade e honestidade, respeitando a individualidade dos pacientes. 

As normas guiam os cuidados médicos, oferecendo segurança para os atendimentos e aumentando a confiabilidade nos profissionais. Ela também visa humanizar as práticas médicas.

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Principais pontos que todo profissional tem que saber

Sigilo médico

As normas preveem o sigilo médico. Ao exercer a sua função é obrigação do médico e direito do paciente que as informações às quais o profissional tenha acesso sejam sigilosas, principalmente se forem crianças ou adolescentes. 

Por isso, ele só pode permitir o manuseio do prontuário por profissionais que são obrigados ao sigilo profissional. 

Essa questão do sigilo é tão importante, que o Código de Ética de Medicina ainda aponta que é vedado ao médico revelar as informações mesmo nos seguintes casos:

  • Fatos de conhecimento público;
  • Falecimento do paciente;
  • Quando o médico for testemunha em algum caso. Nessa situação, ele deve comparecer perante a autoridade e informar o seu impedimento; e
  • Investigação de suspeita de crime. Qualquer segredo que possa comprometer o paciente ao ponto dele sofrer um processo penal não pode ser revelado.

A quebra do sigilo profissional só é permitida em casos previstos em lei, por motivo justo (como naqueles que põe a vida do paciente em risco), ou pelo consentimento, por escrito, do paciente.

Além disso, a norma ainda estabelece que o médico deve orientar os seus auxiliares e alunos a respeitarem o sigilo e a prestarem todos os cuidados necessários para que seja mantido. 

Caso Klara Castanho

Recentemente foi possível ver como a quebra do sigilo profissional é prejudicial. A atriz Klara Castanho, 21, vítima de estupro, teve o seu direito invadido e as informações sobre a violência, o nascimento do bebê e a sua doação foram expostas.

Isso porque, de acordo com a própria atriz, uma profissional da equipe de enfermagem ameaçou divulgar para a mídia o ocorrido.

Por lei, após o nascimento da criança, existe a possibilidade de entregá-la para a adoção após passar pelos procedimentos exigidos.

Esse é um claro exemplo de quebra do sigilo profissional. O que reforça ainda mais a importância do Código de Ética de Medicina, que deve constantemente ser revisitado pelos médicos, para relembrar sempre dos direitos e deveres da profissão.  

Relação com os pacientes e familiares

Os médicos devem utilizar todos os recursos que estejam ao seu alcance, cientificamente comprovados, na prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento de doenças. 

Respeitar as decisões diagnósticas e terapêuticas do paciente ou do seu representante legal, exceto em situações que oferecem risco iminente de morte, também é um dever do profissional. 

Ele também não pode se recusar a atender casos de urgência e emergência quando não houver outro médico ou serviço médico disponível.

Além disso, é direito do médico renunciar o atendimento dos indivíduos caso ocorra algum fator que prejudique o bom relacionamento entre as partes ou o desempenho profissional. 

No entanto, precisa avisar ao paciente ou ao representante legal e passar todas as informações necessárias à pessoa que irá substituí-lo.

Cuidados paliativos

O Código de Ética em Medicina também versa sobre os cuidados paliativos. Assim, diz que eles devem ser empregados em casos de doenças incuráveis, irreversíveis e terminais, sempre respeitando as escolhas do paciente ou do seu representante legal. 

Por isso o médico não deve submeter o paciente a procedimentos diagnósticos e a terapêuticas desnecessárias. 

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Publicidade médica

“Ao utilizar mídias sociais e instrumentos correlatos, o médico deve respeitar as normas elaboradas pelo Conselho Federal de Medicina”, estabelece o Código de Ética Médica. 

As normas falam que a imagem do médico nos meios de comunicação de massa só pode acontecer para esclarecimento e educação da sociedade. 

Sendo assim, o conteúdo não pode ser sensacionalista, deve estar respaldado na ciência e não deve ser veiculado de forma promocional. Por isso, o médico não pode participar de anúncios de empresas comerciais.

E ainda, quando for participar de anúncios profissionais os seguintes pontos devem estar inclusos:

  • CRM, com o respectivo estado; e
  • RQE (Registro de Qualificação de Especialista) quando a especialidade for divulgada. 

Nesses casos e na divulgação de assuntos relacionados à medicina não é permitido exibir pacientes ou imagens que os tornem identificáveis, assim como não é possível se referir a aspectos de casos clínicos que resultem na identificação do paciente. 

Ainda que o indivíduo autorize, os aspectos supracitados devem ser respeitados. 

Transplante e doação de órgãos e tecidos

O Código de Ética Médica também fala sobre o transplante e doação de órgãos. Foto: Reprodução/Adobe Stock 

O Código de Ética Médica também fala sobre o transplante e doação de órgãos. Foto: Reprodução/Adobe Stock 

Em relação a esses aspectos o Código de Ética em Medicina deixa claro que os profissionais que integram a equipe de transplante não podem participar do diagnóstico de morte ou muito menos podem decidir sobre a suspensão de meios artificiais responsáveis por prolongar a vida. 

Na retirada de órgãos do doador vivo é preciso explicar ao doador, receptor ou aos representantes legais quais os riscos.

Para mais, se a retirada de órgão desse doador não for possível juridicamente, a autorização do representante legal não pode ser considerada, salvo em casos permitidos e regulamentados em lei. 

Remuneração na Medicina

O trabalho na Medicina não deve ser mercantilista, ou seja, não deve visar o acúmulo de riqueza em detrimento do tratamento ou cura do paciente, que deve vir sempre em primeiro lugar.

Para aqueles que possuem uma clínica particular ou prestem serviço dessa natureza, é vedado agenciar, aliciar ou desviar pacientes do sistema público para obter vantagem pessoal. 

Nos atendimentos particulares, antes de serem realizados, cabe ao médico ajustar os valores com o paciente.

Além disso, o médico não pode exercer uma outra profissão que tenha como produtos objetos de prescrição médica.

Assim, a profissão não pode ter nenhuma interação ou dependência da indústria farmacêutica e óptica, por exemplo, ou de farmácia. 

Quando outros profissionais participam do atendimento ao paciente, o médico tem o direito de apresentar os seus honorários separadamente. 

Conclusão

O Código de Ética em Medicina é de extrema importância para o exercício da profissão, por respaldar legalmente o médico, e, também, os pacientes. 

Saber como agir diante das mais abrangentes situações da medicina padroniza o atendimento prestado e aumenta a qualidade, para isso, as normas precisam ser conhecidas e cumpridas. 

Por isso, nós do EMR temos o compromisso de ajudar na formação de médicos pelo Brasil, de tal maneira a contribuir com profissionais mais humanizados e qualificados, auxiliando a mudar a saúde do nosso país. 

Leia mais:

  • Lei da Residência e direitos garantidos ao médico residente
  • Teste de Progresso em Medicina: tudo que você precisa saber
  • Projeto de Lei 4667/20: Tudo sobre o Exame Nacional de Medicina 
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