Logomarca Eu Médico Residente
Preparatórios
Extensivos R1 2026
Black November
Extensivos R+ 2026
Black November
Extensivo Bases 2026
Black November
Ver todos
Mural dos Aprovados
Blog
Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS (Online)
08/11
Plantão SUS-BA (Online)
15/11
Todos os Materiais Gratuitos
Central da Residência
Blog
Eventos - Plantão de Aprovação
Plantão AMRIGS (Online)
08/11
Plantão SUS-BA (Online)
15/11
Plantão PSU-MG (Online)
22/11
Plantão USP-SP (Online)
Em Breve
Plantão SES-PE (Online)
Em Breve
Aulas Gratuitas
Replay SES-PE
Replay SUS-BA
Replay SUS-SP
Replay PSU-MG
Kit Turbo de Preparação para a Residência
Kit Turbo de Preparação para o Internato
Guias e Ebooks
Guia da Aprovação SES-PE
Todos os Materiais Gratuitos
Área do Aluno
account_circle
Teste grátis
bolt
/
Blog
/
Estudo
/
Vacinas no adulto com comorbidades: o que cai nas provas de residência?
Estudo
•
Publicado em
18/9/25

Vacinas no adulto com comorbidades: o que cai nas provas de residência?

Vacinas no adulto com comorbidades: o que cai nas provas de residência?
Escrito por:
No items found.
Caio Parizi
Compartilhe este artigo

Índice

Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

A vacinação de adultos com comorbidades representa uma estratégia fundamental de prevenção primária, reduzindo morbidade, mortalidade e hospitalizações. Pacientes com doenças crônicas frequentemente apresentam maior risco de infecções graves e de complicações relacionadas a agentes imunopreveníveis, em razão de alterações imunológicas inerentes à própria doença ou ao uso de terapias imunossupressoras. 

Neste contexto, a abordagem vacinal deve ser individualizada, considerando o tipo e a gravidade da comorbidade, além do grau de imunocompetência.

Principais grupos de risco: quem são os adultos com comorbidades?

No que diz respeito aos principais grupos de risco, considera-se que adultos com comorbidades são aqueles portadores de uma ou mais condições clínicas crônicas que afetam direta ou indiretamente a resposta imune. Entre esses grupos, incluem-se os indivíduos com doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca e cardiopatia isquêmica, e doenças pulmonares crônicas, a exemplo da DPOC e da asma grave. 

Também fazem parte dessa população os pacientes diabéticos, os portadores de doença renal crônica — especialmente aqueles em diálise —, e indivíduos com doenças hepáticas crônicas, incluindo hepatopatias alcoólicas ou virais. Pessoas com obesidade grave, definida como índice de massa corporal igual ou superior a 40, devem igualmente ser consideradas de risco aumentado, assim como aqueles com doenças neurológicas ou neuromusculares incapacitantes, que cursam com maior vulnerabilidade a infecções respiratórias. 

Além disso, pacientes com imunodeficiências — sejam primárias ou secundárias a condições como neoplasias hematológicas, infecção pelo HIV ou uso de imunossupressores — e transplantados integram um subgrupo especialmente suscetível. Todos esses indivíduos devem ter seus esquemas vacinais adaptados, visando tanto a proteção individual quanto a contenção da disseminação de agentes infecciosos em nível comunitário.

Veja também:

  • Imunologia e Alergologia: O que é, residência médica e mercado de trabalho
  • Residência médica em Infectologia: rotina, áreas de atuação e salário
  • Subespecialização em Clínica Médica: quais caminhos seguir após o R1?

Quais vacinas são indicadas para adultos com comorbidades?

Quanto às vacinas indicadas para adultos com comorbidades, o calendário deve ser ampliado e adaptado conforme a condição clínica específica. A vacina contra a influenza é de administração anual e considerada prioritária para todos os pacientes pertencentes aos grupos de risco, sendo capaz de reduzir internações e mortalidade por causas respiratórias. 

Vacinas pneumocócicas

As vacinas pneumocócicas, tanto a conjugada 13-valente (VPC13) quanto a polissacarídica 23-valente (VPP23), são indicadas em esquema sequencial para pacientes com comorbidades crônicas como DPOC, diabetes, HIV ou imunossupressão. 

Hepatite B

A vacina contra hepatite B deve ser administrada em esquema de três doses, podendo ser utilizada em dose dobrada nos casos de imunossupressão. A imunização contra hepatite A é particularmente importante em pacientes com doença hepática crônica ou imunocomprometidos. 

dTPa

A vacina dTpa, que confere proteção contra difteria, tétano e coqueluche, deve ser aplicada pelo menos uma vez na vida adulta, com reforços decenais com dT. O herpes-zóster, responsável por complicações significativas em idosos e imunodeprimidos, deve ser prevenido com a vacina recombinante não-viva, indicada preferencialmente a partir dos 50 anos. 

HPV e Covid

Pacientes com HIV ou outras formas de imunossupressão também devem receber a vacina contra o HPV, com extensão da faixa etária de aplicação até os 45 anos. As vacinas contra COVID-19, conforme esquemas atualizados, devem ser aplicadas com reforços adaptados ao grau de imunossupressão. 

Vacinas meningocócicas do tipo ACWY e B

Além disso, as vacinas meningocócicas do tipo ACWY e B são recomendadas para pacientes com imunodeficiências, asplenia funcional ou anatômica, ou com doenças hematológicas, dada a maior suscetibilidade a meningites graves.

Vacinas com vírus vivos atenuados

É importante destacar que vacinas contendo vírus vivos atenuados, como a da febre amarela, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a varicela, estão contraindicadas nos casos de imunossupressão grave, devendo ser avaliadas caso a caso nos pacientes com imunossupressão leve ou controlada. A individualização da conduta é mandatória nesse grupo, considerando-se o risco epidemiológico da exposição ao agente versus o risco da vacina.

Como as bancas cobram vacinas em adultos com comorbidades?

Nas provas de residência médica, é comum que se explorem justamente esses pontos críticos. As bancas examinadoras frequentemente cobram o reconhecimento das contra-indicações das vacinas vivas em pacientes imunodeprimidos, além de exigirem o domínio dos esquemas específicos recomendados, como a vacinação pneumocócica sequencial, ou a aplicação da vacina contra herpes-zóster em transplantados. 

Também é recorrente a avaliação da conduta em pacientes com HIV, em uso de imunossupressores, ou após transplantes, bem como a importância da vacinação dos conviventes desses pacientes. Questões frequentemente se baseiam nos calendários atualizados da SBIm e do Ministério da Saúde, exigindo interpretação clínica do contexto e julgamento sobre qual vacina está indicada ou contraindicada.

Perguntas frequentes

1. Pacientes em uso de corticoides podem receber vacinas vivas?

Depende da dose e duração. Vacinas vivas são contraindicadas se o paciente estiver em uso de corticoterapia sistêmica ≥ 20 mg/dia de prednisona (ou equivalente), por ≥ 14 dias. Após 30 dias do término da corticoterapia imunossupressora, pode-se considerar a administração de vacinas vivas. Corticoides inalados ou tópicos, mesmo em doses altas, geralmente não contraindicam vacinas vivas.

2. Qual a importância da vacinação dos conviventes de pacientes imunodeprimidos?

Extremamente relevante. A imunização dos contatos domiciliares de pacientes imunossuprimidos reduz o risco de transmissão de patógenos. Vacinas como influenza, dTpa, COVID-19, hepatite B, meningocócica e até mesmo vacinas vivas (como tríplice viral e varicela) são indicadas aos conviventes, a exceção é a VOP que é contraindicada. O objetivo é criar um “cinturão imunológico” ao redor do paciente vulnerável.

3. Pacientes com HIV/AIDS podem receber vacinas vivas?

Sim, desde que a imunossupressão não seja grave. A recomendação varia conforme a contagem de CD4:

  • CD4 ≥ 200 células/mm³ e carga viral controlada: podem receber algumas vacinas vivas, como tríplice viral e varicela, com cuidado.
  • CD4 < 200 células/mm³: vacinas vivas são contraindicadas.  A vacina da febre amarela só é considerada em situações de alto risco epidemiológico, com avaliação individualizada.
Grupos de Risco (Comorbidades) Vacinas Indicadas Observações / Contraindicações
Doenças cardiovasculares (ex: insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica) Influenza, pneumocócicas (VPC13 + VPP23), dTpa, COVID-19 Vacinação anual contra influenza é prioritária.
Doenças pulmonares crônicas (DPOC, asma grave) Influenza, pneumocócicas, COVID-19, dTpa Esquema sequencial com VPC13 + VPP23 é indicado.
Diabetes mellitus Influenza, pneumocócicas, hepatite B, COVID-19 Pode haver menor resposta imunológica — considerar dose dobrada para hepatite B em imunossuprimidos.
Doença renal crônica (especialmente em diálise) Influenza, pneumocócicas, hepatite B, COVID-19, dTpa Pacientes em diálise são altamente vulneráveis a infecções pneumocócicas e hepatite B.
Doenças hepáticas crônicas (ex: hepatite B/C, hepatopatia alcoólica) Hepatite A, hepatite B, influenza, COVID-19 Vacinação contra hepatite A é prioritária.
Obesidade grave (IMC ≥ 40) Influenza, COVID-19, pneumocócicas Maior risco de evolução grave em infecções respiratórias.
Doenças neurológicas ou neuromusculares incapacitantes Influenza, pneumocócicas, COVID-19 Risco elevado de complicações respiratórias.
Imunodeficiências primárias ou secundárias (ex: neoplasias hematológicas, HIV, uso de imunossupressores, transplantados) Influenza, pneumocócicas, hepatite A e B, dTpa, HPV, herpes-zóster (recombinante), COVID-19, meningocócicas ACWY e B Evitar vacinas vivas atenuadas em imunossupressão grave (ex: febre amarela, tríplice viral, varicela). Avaliar caso a caso em imunossupressão leve/moderada.
Pergunta Resposta resumida
Pacientes em uso de corticoides podem receber vacinas vivas? Depende da dose e duração. Vacinas vivas são contraindicadas se prednisona ≥ 20 mg/dia (ou equivalente) por ≥ 14 dias.
Qual a importância da vacinação dos conviventes de imunodeprimidos? A vacinação dos contatos reduz a transmissão de agentes infecciosos, protegendo indiretamente o paciente. São indicadas vacinas como influenza, dTpa, COVID-19, hepatite B, meningocócicas e até vacinas vivas (tríplice viral, varicela), exceto a VOP, que é contraindicada.
Pacientes com HIV/AIDS podem receber vacinas vivas? Sim, se CD4 ≥ 200 células/mm³ e com carga viral controlada, podem receber algumas vacinas vivas (ex: tríplice viral, varicela).
Reprodução/ EMR/ Igor Vasconcelos

A vacinação de adultos com comorbidades é uma estratégia crucial na prevenção de doenças infecciosas e suas complicações. O manejo adequado exige conhecimento atualizado sobre as indicações, contraindicações e esquemas específicos, sobretudo em imunossuprimidos. Nas provas de residência, esse tema é recorrente, exigindo atenção às particularidades de cada comorbidade e à interpretação de casos clínicos. A incorporação das recomendações da SBIm e do Ministério da Saúde é essencial para uma prática médica segura e atualizada.

Leia mais:

  • Mieloma múltiplo: sinais clínicos e diagnóstico preciso
  • Manejo da obesidade: Fisopatologia, diagnóstico e tratamento
  • Artrite reumatoide: causa, sintomas, diagnóstico e tratamento
  • Lúpus eritematoso: fisiopatologia, causa, diagnóstico e tratamento
  • Esclerodermia: o que é, diagnóstico e tratamento

‍

FONTES: 

  • Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendários de vacinação para adultos com comorbidades e imunocomprometidos.
    Ministério da Saúde. Manual de vacinação do adulto. Brasília: MS, 2024.
    Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Adult Immunization Schedule by Medical and Other Indications, 2024.
Preparatórios EMR
A Metodologia ideal para ser aprovado na Residência Médica ou Revalida

Prepare-se através de uma metodologia testada e aprovada nas principais provas de concurso médico do Brasil.

Saiba mais
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos
O que achou deste conteúdo?

Artigos recentes

Gabarito preliminar HOS/BOS
Editais
•
28/10/25
Gabarito preliminar HOS/BOS
Gabarito preliminar HCPA 2026
Editais
•
28/10/25
Gabarito preliminar HCPA 2026
Gabarito oficial e recursos Revalida INEP 2025/2
Editais
•
27/10/25
Gabarito oficial e recursos Revalida INEP 2025/2
Santa Casa de SP: abertura das inscrições
Editais
•
24/10/25
Santa Casa de SP: abertura das inscrições
Ver todos os artigos

Biblioteca de Conteúdos Gratuitos Eu Médico Residente!

Já imaginou ter ACESSO GRATUITO a mais de 100 horas de aulas, Guias da Aprovação, ebooks e muitos outros?

Conheça a nossa Biblioteca, com conteúdos gratuitos preparados por nosso time de professores, para te ajudar na aprovação da sua banca de escolha!

bolt Acesse gratuitamente!
Preencha o formulário para acessar o teste grátis!
Ao confirmar sua inscrição você estará de acordo com a nossa Política de Privacidade.
Logomarca Eu Médico Residente

Cursos

  • Extensivos R1 2026
  • Extensivos R+ 2026
  • Extensivos Bases 2026
  • Intensivos R1 2025
  • Intensivos R1 ENAMED/ENARE 2025
  • Intensivos R+ 2025
  • Ver todos

Institucional

  • Sobre
  • Eventos
  • Blog
  • Ajuda
  • Parceiros EMR
  • Fidelize e Ganhe
  • Soluções para IES
  • Contato

Endereço

Av. Marquês de Olinda, nº 302, andar 004, Bairro do Recife - Recife- PE, CEP 50030-000

Nossas redes

EMR Eu Médico Residente Ensino Ltda © 2025. Todos os direitos reservados. CNPJ: nº 34.730.954/0001-71
Termos de usoPolítica de Privacidade