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Setembro Amarelo: saiba quais os transtornos mentais que mais acometem os médicos
Entrevista
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Publicado em
7/9/23

Setembro Amarelo: saiba quais os transtornos mentais que mais acometem os médicos

Setembro Amarelo: saiba quais os transtornos mentais que mais acometem os médicos
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Lourice Rocha
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Para a área da saúde, o mês de setembro é conhecido como Setembro Amarelo, considerado o mês da prevenção ao suicídio. Diante disso, vale apontar que alguns fatores podem precipitar a ideação suicida ou a tentativa de suicídio, como os transtornos de humor e os transtornos de ansiedade, que equivalem a cerca de 80% dos atendimentos no ambulatório geral da Psiquiatria. 

Quem diz isso é a médica psiquiatra, Aline Távora. O Eu Médico Residente conversou com ela, dentre outras coisas, para entender qual a importância do Setembro Amarelo e como fica a rotina do profissional neste mês. Confira o conteúdo na íntegra a seguir. 

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A psiquiatra Aline Távora deixa claro que os médicos têm a maior taxa de suícidio quando comparada a taxa na população geral. Foto: Divulgação/ArquivoPessoal‍
A psiquiatra Aline Távora deixa claro que os médicos têm a maior taxa de suícidio quando comparada a taxa na população geral. Foto: Divulgação/ArquivoPessoal

Qual a importância do Setembro Amarelo?

O mês de setembro foi escolhido porque 10 de setembro é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Muito se fala sobre o Setembro Amarelo voltado a ideação suicida e a tentativas de suicídio, mas, na verdade, setembro acaba sendo um grande mês de conscientização sobre a saúde mental. Isso porque mais de 90% dos suicídios estão atrelados a algum transtorno mental anterior. Então assim, a gente falar sobre prevenção ao suicídio, sobre proteção à vida, estamos necessariamente falando sobre entender, identificar precocemente e tratar transtornos mentais, já que são causas importantes de sofrimento crônico que podem culminar com o suicídio.

O que muda na rotina do psiquiatra no mês de Setembro?

O que está dentro da rotina do psiquiatra, e o que mais muda é o que a gente chama de psicoeducação. Ela consiste em falar sobre o adoecimento e como identificá-lo, sobre como funciona a pessoa dentro de um processo de adoecimento… Sendo ela a principal ferramenta para que o paciente compreenda o processo que está vivendo, não só para que ele se comprometa com o tratamento, como também para que tenha mais controle sobre o que está acontecendo em sua vida. Além disso, a psicoeducação não é só para a pessoa adoecida, ela também perpassa os familiares, os amigos e conhecidos. Então, quanto mais a gente consegue disseminar informação de qualidade sobre os adoecimentos mentais, mais ferramentas a gente ‘tá’ dando à população, para que cheguem ao especialista.

Aline afirma ainda:

E aí, assim, quando a gente fala em adoecimento mental, falamos dos profissionais de saúde como um todo. No contato com essas pessoas adoecidas, o psiquiatra é como se tivesse no final da fila. Até que se chegue nesse psiquiatra o paciente com certeza já teve contato com diversos profissionais de saúde, inclusive com outros médicos. Então é importante [que outros profissionais de saúde consigam] detectar e questionar sobre os principais adoecimentos, pelo menos com perguntas mais gerais, de triagem, para que sejam identificados os adoecimentos mentais e sejam tratados de uma forma adequada. - Finaliza Távora.

Importância de um olhar atento de outros trabalhadores da saúde

A psiquiatra Aline Távora reforça a importância do mínimo de conhecimento da triagem em saúde mental para a prevenção ao suicídio, já que:

Os estudos mostram que a maior dos pacientes que cometeram suicídio tiveram contato no último ano com algum profissional de saúde, com algum médico. Isso é um dado muito alarmante. Então assim, se esse profissional tivesse conseguido identificar e fazer o direcionamento adequado, talvez a gente conseguisse diminuir essas possibilidades de morte por suicídio. Por isso é tão importante a gente conscientizar tanto a população geral quanto os profissionais de saúde, e isso inclui médicos, já que são capazes de fazer o manejo inicial e o direcionamento adequado para os especialistas.
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A gente sabe que a rotina do médico é bastante agitada, e muitas vezes não sobra tempo para cuidar dele mesmo. Falando especificamente da saúde mental, quais são as doenças que mais atingem os médicos em decorrência do seu dia a dia?

Dentre as profissões, os profissionais médicos têm as maiores taxas de suicídio do que a população geral, variando de acordo com a especialidade. Rotinas estressantes, perda de autonomia, sensação de menor realização pessoal, tudo isso são processos que contribuem para o processo de adoecimento mental. Diante da pandemia que tivemos, muito se falou sobre a Síndrome Burnout, que não é uma doença por si só, mas representa uma série de condições que facilitam a instalação de adoecimentos mentais. E muitos profissionais, tanto dentro do contexto da pandemia, quanto os recém-formados ou residentes médicos podem se ver em situações nas quais estão vivenciando características do Burnout: diminuição de senso de realização, distanciamento da profissão, sensação de falta de energia e de esgotamento.

E continua:

Isso tudo, de forma crônica, pode contribuir para a instalação de transtornos mentais, e por consequência, contribuir para desfechos tão negativos quanto o próprio suicídio. Então são profissionais submetidos a rotinas estressantes, a trabalho burocrático extenso, às vezes até ficam com aquela sensação de falta de propósito e falta de sentido no que está fazendo. Além disso, tem a privação de sono, abdicação de atividades de lazer e de autocuidado em prol da formação médica ou do próprio trabalho médico. Então, são coisas que a gente não pode dizer que necessariamente causam o adoecimento mental, mas certamente facilitam e precipitam o adoecimento. [A medicina] é uma profissão especialmente de vigilância, que são pessoas que estão muito propensas ao adoecimento mental por causa de todo o contexto. 

Mesmo diante da rotina atribulada, o que é possível ser feito para evitar ter alguns desses problemas que tu listou anteriormente?

‍

Infelizmente não é tão simples, mas algumas coisas podem contribuir para a diminuição do sofrimento mental e do Burnout, por exemplo. Nem todas as coisas ‘estão dentro da mão do profissional’, mas algumas coisas podem ser feitas visando a criação do bem-estar. Dentro do Burnout uma coisa que contribui para a quebra desse ciclo, muitas vezes, é um maior senso de autonomia, maior finalidade dos trabalhos executados. É algo que está um pouco mais nas mãos do indivíduo. A gente pode falar muito sobre a motivação e a disposição de tempo para realizar atividades que promovam a saúde: a priorização de momentos de lazer, de momentos com familiares e amigos e  a priorização de atividade física de forma regular. Algo muito importante é que, estando dentro desse processo de adoecimento, o principal é buscar ajuda de forma precoce, seja o próprio indivíduo ou os seus pares, sinalizando que as coisas não estão muito bem. 

Leia mais: 

  • Setembro Amarelo: Entende qual a importância dessa data 
  • Ansiedade: o que é, as causas e tratamento
  • Transtorno Depressivo Maior: você domina o manejo?
  • Transtorno Bipolar: tipos, as causas e tratamento
  • Transtorno de personalidade borderline: o que é, estágios e tratamento 
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