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Miopatias Autoimunes Sistêmicas: o que são, tipos e sintomas
Estudo
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Publicado em
24/1/25

Miopatias Autoimunes Sistêmicas: o que são, tipos e sintomas

Miopatias Autoimunes Sistêmicas: o que são, tipos e sintomas
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Igor Vasconcelos

Índice

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As miopatias autoimunes sistêmicas (MAS) constituem um grupo heterogêneo de doenças musculares inflamatórias caracterizadas por fraqueza muscular progressiva e envolvimento multissistêmico. Embora sejam consideradas raras, a identificação e o manejo adequado são essenciais para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O que são as Miopatias Autoimunes Sistêmicas?

As MAS são doenças crônicas de origem autoimune nas quais o sistema imunológico ataca o tecido muscular esquelético, levando a inflamação, destruição muscular e fraqueza progressiva. O envolvimento de outros órgãos, como pulmões, pele e articulações, também pode ocorrer.

Essas doenças têm uma patogenia complexa, envolvendo fatores genéticos, imunológicos e ambientais. A apresentação clínica pode variar amplamente, o que torna o diagnóstico desafiador.

Quais os tipos?

As principais formas de miopatias autoimunes sistêmicas incluem:

Dermatomiosite (DM)

A dermatomiosite Caracterizada por fraqueza muscular proximal simétrica e lesões cutâneas típicas, como o sinal de Gottron (pápulas violáceas sobre superfícies extensoras das articulações) e erupção heliotrópica ao redor dos olhos.

Polimiosite (PM)

A polimiosite envolve inflamação muscular crônica sem envolvimento cutâneo evidente, predominando em adultos.

Miopatia Necrosante Autoimune (MNA)

Esse tipo é caracterizado por necrose muscular extensa com inflamação discreta ou ausente. Frequentemente associada ao uso de estatinas ou a autoanticorpos específicos, como o anti-SRP.

Miosite por Corpúsculos de Inclusão (MCI)

A MCI afeta principalmente indivíduos acima de 50 anos, apresentando fraqueza muscular distal assimétrica e padrão histopatológico característico.

Miopatias associadas a doenças do tecido conjuntivo (DTC)

Elas podem ocorrer em associação com esclerose sistêmica, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome de Sjögren.

Fisiopatologia

A fisiopatologia das miopatias autoimunes sistêmicas envolve uma complexa interação entre células do sistema imunológico, anticorpos e citocinas inflamatórias. Podemos destacar as seguintes condições: 

  • Ativação Imune: linfócitos T e B são recrutados para o tecido muscular, onde promovem uma resposta inflamatória; 
  • Produção de Autoanticorpos: como anticorpos anti-Mi-2, anti-Jo-1, anti-SRP e anti-MDA5, que possuem valor diagnóstico e podem correlacionar-se com o prognóstico;
  • Inflamação e Dano Muscular: citocinas como TNF-α, IL-1 e IL-6 contribuem para a destruição das fibras musculares.

Sintomas das Miopatias Autoimunes Sistêmicas

Sinal de Gottron. Fonte: Gottrons sign PI - UpToDate
Sinal de Gottron. Fonte: Gottrons sign PI - UpToDate

Os sintomas variam de acordo com o subtipo da doença, mas geralmente incluem fraqueza muscular proximal simétrica, afetando principalmente coxas, quadris, ombros e braços; a mialgia e a sensibilidade muscular podem se encontrar presente em alguns subtipos. Na maioria das miopatias autoimunes a fadiga muscular é um dos sintomas principais, dificultando em atividades que envolvam os membros superiores e inferiores.

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Além dos sintomas previamente citados, algumas miopatias, principalmente a dermatomiosite, cursa com manifestações cutâneas, sendo as principais o Eritema heliotrópico e pápulas de Gottron. Fenômeno de Raynaud e Artralgias também são comuns em miopatias associadas a doenças do tecido conjuntivo.

Rash heliotropo. Fonte: Dermatomyositis - Summit Dermatology
Rash heliotropo. Fonte: Dermatomyositis - Summit Dermatology

Entre as complicações, as principais são as complicações pulmonares, a Doença pulmonar intersticial (DPI) associada principalmente aos anticorpos anti-Jo-1 e a dificuldade respiratória devido ao envolvimento dos músculos respiratórios.

Fenômeno de Raynaud. Fonte: Blog Daniela Moraes
Fenômeno de Raynaud. Fonte: Blog Daniela Moraes

Veja também:

  • Reumatologia: residência médica, rotina de trabalho e mais
  • Residência em Ortopedia e Traumatologia: O que é, o que estuda, rotina e mercado de trabalho
  • Exame Nacional de Proficiência em Medicina: veja o que diz o Projeto de Lei

Como realizar o diagnóstico?

O diagnóstico das MAS envolve uma combinação de achados clínicos, exames laboratoriais e investigações complementares, dentre eles um histórico clínico e exame físico, focado na avaliação detalhada dos sintomas musculares, cutâneos e sistêmicos. Quanto aos exames laboratoriais encontra-se a elevação de enzimas musculares (CK e CPK), além da pesquisa de autoanticorpos específicos (anti-Jo-1, anti-SRP, anti-Mi-2) e sorologias para descartar infecções.

A eletromiografia (EMG) é um importante exame complementar, podendo identificar anormalidades características de inflamação muscular e descartar causas neurológicas para os sintomas de fraqueza muscular. A biópsia muscular é o padrão-ouro para confirmação diagnóstica, revelando inflamação, necrose ou inclusões. Já a Ressonância Magnética (RM) pode ser útil para avaliar o grau de inflamação e edema muscular.

Tratamento das Miopatias Autoimunes Sistêmicas

O tratamento das miopatias autoimunes sistêmicas tem como objetivo principal suprimir a resposta autoimune e controlar os sintomas para prevenir complicações e melhorar a função muscular. A terapêutica geralmente é iniciada com corticosteroides, sendo o prednisona o fármaco mais utilizado. As doses iniciais costumam ser elevadas para induzir a remissão da doença, com redução gradual conforme a resposta do paciente. 

Quando a doença não é totalmente controlada apenas com corticosteroides ou quando se busca minimizar seus efeitos adversos, imunossupressores adicionais são frequentemente introduzidos, como metotrexato, azatioprina ou micofenolato mofetil.

Para casos mais refratários ou graves, como aqueles com envolvimento pulmonar extenso ou miopatia necrosante, a imunoglobulina intravenosa (IGIV) tem se mostrado eficaz e segura. Em situações onde a resposta é insuficiente, terapias biológicas como o rituximabe são consideradas. A monitorização contínua é essencial para ajustar o tratamento de acordo com a resposta e a progressão da doença.

O manejo de complicações também é uma parte crucial do tratamento. Pacientes com doença pulmonar intersticial requerem acompanhamento por pneumologistas, com possível uso de antifibróticos quando indicado. A fisioterapia desempenha um papel vital na manutenção e na melhoria da força muscular e da mobilidade, enquanto o suporte psicológico ajuda a lidar com os desafios emocionais associados à doença crônica.

Uma abordagem multidisciplinar é fundamental, envolvendo fisioterapeutas, pneumologistas, reumatologistas, psicólogos e outros profissionais da saúde para fornecer um cuidado abrangente. A adesão ao tratamento e o acompanhamento regular são essenciais para otimizar os resultados terapêuticos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Conclusão

O manejo eficaz das miopatias autoimunes sistêmicas requer uma abordagem integrada e personalizada. A identificação precoce, acompanhada por um tratamento adequado, pode prevenir complicações graves e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Leia mais:

  • Síndrome do imobilismo: entenda o que é, como tratar e como prevenir
  • Síndrome de Ménière: o que é, causas, diagnóstico e tratamento
  • Síndrome da pessoa rígida: o que é, sintomas e tratamento
  • Síndrome de Guillain-Barré: o que é, causas, sintomas e tratamento
  • Síndrome de Ramsay Hunt: etiologia, quadro clínico e tratamento

‍

FONTES:

  • Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 2. ed. [S. l.: s. n.], 2021.
  • Manual do Residente de Clínica Médica . 3. ed. Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2023.
  • Harrison's Principles of Internal Medicine. 21. ed. [S. l.: s. n.], 2022.
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