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Peritonite bacteriana espontânea: como cai na prova de residência médica?
Estudo
•
Publicado em
3/3/23

Peritonite Bacteriana Espontânea: diagnóstico e manejo

Peritonite Bacteriana Espontânea: diagnóstico e manejo
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Larissa Mesquita
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A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma infecção aguda do líquido ascítico, sem uma fonte identificável secundária de infecção. Geralmente causada por bactérias entéricas gram-negativas (75% dos casos), isoladas por meio da cultura do líquido. Se você vai fazer prova de residência médica, saiba quais são os principais pontos cobrados acerca da temática agora!

O que é a Peritonite Bacteriana Espontânea?

A Peritonite Bacteriana espontânea (PBE) é o termo usado para a infecção da ascite que não apresenta fonte secundária identificável de infecção. Nesses casos em que há uma fonte secundária de infecção, como por exemplo uma perfuração intestinal ou abscesso, é chamado de Peritonite Bacteriana Secundária (PBS).

A PBE, geralmente, ocorre em pacientes cirróticos com ascite e é suspeitado quando esses pacientes apresentam quadro de dor abdominal, febre e alteração do nível de consciência. Deve-se ter um alto índice de suspeita em todos os pacientes com ascite, especialmente se o paciente tiver uma história aguda de deterioração clínica. 

Sinais e sintomas adicionais incluem diarreia, íleo paralítico, encefalopatia de início recente ou piora sem qualquer outra causa identificável, insuficiência renal de início recente ou piora e presença de ascite que não melhora com o uso de diuréticos. No exame físico, o paciente encontra-se com abdômen sensível. 

O paciente cirrótico tem aumento da permeabilidade intestinal, que permite a translocação de bactérias da luz intestinal para a corrente sanguínea, posteriormente se instalando no líquido ascítico.

Paciente com ascite. Fonte: Dr Eduardo Ramos; link da fonte: https://dreduardoramos.com.br/especialidades/figado/doencas-hepaticas/cirrose-e-complicacoes/peritonite-bacteriana-espontanea/ 
Paciente com ascite. Fonte: Dr Eduardo Ramos

As bactérias mais comumente envolvidas na PBE são as entéricas gram-negativas, como Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. O trato gastrointestinal costuma ser a fonte da infecção e o quadro geralmente é causado por apenas um microrganismo.

Diagnóstico da Peritonite Bacteriana Espontânea

O diagnóstico da Peritonite Bacteriana Espontânea é feito por meio da análise do líquido ascítico, coletado por meio da paracentese. Além disso, hemocultura e urocultura também devem ser realizadas para guiar antibioticoterapia. Ele também envolve a contagem de leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos, basófilos e eosinófilos). Se ela for superior a 250 células/mL, o diagnóstico deve ser estabelecido e o tratamento é indicado.

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Conceitos importantes

É importante, ainda, entender outros conceitos relacionados. A ascite neutrofílica ocorre quando a cultura do líquido vem negativa, mesmo com a contagem de polimorfonucleares maior que 250 céls/mL. Porém, é um termo de distinção apenas teórico, já que do ponto de vista prático, não é necessário aguardar a cultura do líquido ascítico para iniciar o tratamento para Peritonite Bacteriana Espontânea.

Já o conceito de bacterascite é dado aos casos em que a análise de líquido apresenta uma contagem de polimorfonucleares menor que 250 céls/ml, porém uma cultura positiva. Nesses casos, o tratamento só é feito em paciente sintomático.

Polimorfonucleares Cultura Nome Tratamento
>250 Positiva PBE Sim
>250 Negativa Ascite neutrofílica Sim
<250 Positiva Bacteriascite Depende
Conceitos relacionados com a Peritonite Bacteriana Espontânea. Fonte: EMR

Dica de prova

Paciente cirrótico com ascite e mais de 250 polimorfonucleares (neutrófilos) por mL, não precisa esperar cultura, já pode tratar como PBE.

Tratamento

O tratamento para Peritonite Bacteriana Espontânea é feito por meio de antibioticoterapia, não necessitando aguardar o resultado da cultura para iniciar.  É feito com cefalosporina de terceira geração, como cefotaxima ou ceftriaxona, por via intravenosa. A cefotaxima na dose de 2g a cada 4 ou 8h por 5 a 7 dias.

Além disso, devido ao risco de evolução para síndrome hepatorrenal, todos devem receber reposição de albumina intravenosa, sendo 1,5 g/kg no primeiro dia e 1 g/kg no terceiro dia de tratamento. Se o paciente fizer uso de diurético, deve ser suspenso durante o tratamento.

Profilaxia

A profilaxia da PBE pode ser benéfica em pacientes de alto risco, por meio do uso de antibióticos ambulatorialmente, como norfloxacina, ciprofloxacina ou sulfametoxazol-trimetoprima. Esses indivíduos são aqueles que tiveram um episódio anterior de PBE, ou que apresentem líquido ascítico com baixa contagem de proteínas (< 1 g/dL) ou que apresentem sangramento gastrointestinal associado.

Conclusão

A peritonite bacteriana espontânea é uma infecção do líquido ascítico, no qual não há uma fonte secundária dessa infecção. Causa quadro de dor abdominal, febre e alteração do nível de consciência. O diagnóstico é feito por meio da contagem de células polimorfonucleares, que se encontra acima de 250 células/ml. O tratamento é feito com cefalosporina de terceira geração, como cefotaxima e ceftriaxona. Além disso, deve ser feita reposição endovenosa de albumina.

Vamos ver uma questão NA PRÁTICA? Abaixo está o link de uma questão explicada pelo Dr. André Lafayette  sobre  peritonite bacteriana espontânea.

Leia mais:

  • Cirrose: definição, complicações e tratamento
  • Doença Hepática Crônica: etiologias, complicações e tratamento
  • Síndrome de Budd-Chiari: entenda o que é, suas etiologias e tratamentos
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