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Inflamações que podem resultar na perda dos testículos
Estudo
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Publicado em
4/11/20

Não deixe seu paciente perder um testículo

Não deixe seu paciente perder um testículo
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Ellen Kosminsky
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Na emergência do hospital onde está estagiando, você se depara com dois casos muito parecidos:

JGNF, 13 anos, refere dor súbita e de forte intensidade no testículo esquerdo, acompanhado de náuseas e vômito. Ele chega ao hospital às 9h da manhã, e refere que a dor começou às 7h, ao levantar-se para tomar café da manhã, não relacionada com esforço ou trauma.

CMDS, 16 anos, refere dor no testículo direito há uma semana. Relata que começou a sentir “queimação” ao urinar, e que ontem “saiu sangue pela urina”. Acredita que também teve febre, mas não tem certeza.

Esses dois pacientes têm um problema semelhante, mas é imprescindível diferenciar esses casos, porque um desses pacientes corre risco de perder o testículo por necrose, devido à isquemia, e o outro, não. Mas qual desses pacientes corre esse risco? Como diferenciá-los? Para responder a essas perguntas, é importante conhecer as patologias que estão acometendo esses dois pacientes.

Saiba como diferenciar

A orquiepididimite é uma inflamação do epidídimo e dos testículos. Normalmente, usamos orquiepididimite e não “orquite” ou “epididimite”, porque é muito difícil diferenciar na prática qual estrutura está inflamada e qual não está. Assim como toda inflamação, o paciente vai apresentar os sinais flogísticos (como a dor, eritema, o edema e o rubor) e pode apresentar febre. O paciente também pode apresentar sintomas urinários.

A torção testicular pode ser: extravaginal, mais comum em neonatos e no período pré-natal; e intravaginal, que ocorre dentro da túnica vaginal, e é mais comum em pacientes mais velhos e que tem a anomalia do badalo de sino. O paciente vai relatar dor súbita na região dos testículos, e precisa ser levado para a emergência,porque se não for tratado nas primeiras 6-8h, pode ter uma necrose testicular por isquemia. Não é incomum a anomalia em badalo de sino ser bilateral, por isso, o cirurgião faz a incisão também no testículo que não está doente,para prevenir torção testicular contralateral. O paciente não vai apresentar sintomas urinários.  Náuseas e vômitos são comuns.

Ambas as comorbidades vão fazer o paciente sentir dor aguda nos testículos, e, diferenciá-las pode ser difícil. Mas essa diferenciação precisa ser feita com rapidez e precisão, porque um paciente vai ser enviado rapidamente para fazer uma cirurgia e, para o outro, vai ser prescrito apenas um antibiótico!

Ainda bem que existem duas manobras semiológicas que vão ajudar você a diferenciar esses dois pacientes:

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Sinal de Phren

‍Você vai elevar o testículo que o paciente refere dor e perceber se há melhora do sintoma. Isso porque o testículo inflamado fica pesado e, consequentemente, a elevação vai ajudar a diminuir ador. Caso o paciente relate essa melhora, o sinal de Phren é positivo e indica que a dor aguda se tratava de uma orquiepididimite. Caso o paciente não relate melhora, a hipótese diagnóstica da dor aguda passa a ser torção do cordão espermático (torção testicular).

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O reflexo cremastérico

Você vai estimular a parte interna da coxa do paciente,próxima aos testículos, e perceber se há a resposta normal, que seria a elevação do testículo pela contração do músculo cremaster. Caso não haja contração do músculo, a principal suspeita diagnóstica deve ser a torção testicular. É importante saber que o testículo vai estar elevado pelo encurtamento do cordão espermático causado pela torção.

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FONTES:

  • https://www.researchgate.net
  • Porto & Porto, Semiologia Médica
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