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Coronavírus: pacientes apresentam problemas de saúde persistente após meses da alta hospitalar
Covid-19
•
Publicado em
13/4/21

Depressão tem um aumento significativo entre pacientes com Covid-19 grave após seis meses

Depressão tem um aumento significativo entre pacientes com Covid-19 grave após seis meses
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Lourice Rocha
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Os primeiros casos de uma pneumonia misteriosa foram relatados em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Posteriormente a pneumonia foi identificada como um dos sintomas graves da Covid-19. Por isso, a cidade está servindo como berço de um estudo voltado para o acompanhamento de pacientes que foram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O estudo foi publicado no periódico Chest Physician, no dia 22 de fevereiro, a fim de determinar quais os problemas de saúde persistentes após seis meses da alta hospitalar.

A pesquisa

Essa pesquisa surgiu a partir de uma outra que identificou quais as características clínicas dos sobreviventes a Covid-19, diagnosticados com pneumonia. Assim, observaram que os pacientes com a doença grave, após seis meses, ainda não haviam recuperado a função pulmonar e imunitária. Além disso, outros ainda estão com sequelas físicas e com diferentes graus de transtornos psiquiátricos.

Sendo assim, o estudo lançado no periódico Chest Physician teve como objetivo observar a evolução clínica de pacientes graves provenientes de 4 hospitais em Wuhan. Dessa maneira, foram em busca de pacientes que tinham sido internados na UTI de adultos e precisaram de ventilação mecânica, invasiva ou não. E ainda, participaram do estudo os indivíduos com alta concentração de FiO2 (fração de oxigênio inspirado) ou que necessitaram de infusão venosa de vasopressores.

Exemplo de um questionário SF-36. Foto: Reprodução/Livrozilla
Exemplo de um questionário SF-36. Foto: Reprodução/Livrozilla

Baseados nesses critérios, acompanharam durante três meses 92 pacientes e durante seis meses 72 deles foram avaliados. Para esse acompanhamento, todos eles fizeram testes de função pulmonar, tomografia do tórax e o “teste de caminhada de seis minutos”. Além disso, a fim de avaliar a qualidade de vida em relação à saúde dos indivíduos, utilizaram o questionário SF-36.

Já as avaliações cognitivas e psicológicas se deram por meio de instrumentos como o mini exame do estado mental e avaliação cognitiva de Montreal. E ainda, foi realizada uma leucometria juntamente com ensaios de função leucocitária para observar a função imunológica. Ademais, a ansiedade e a depressão foram avaliadas pela escala de auto avaliação da ansiedade de Zung e a escala de classificação de Hamilton.

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Pacientes que foram entubados tem a capacidade de difusão do monóxido de carbono diminuída

No acompanhamento dos três meses, os pesquisadores fizeram testes para a imunoglobulina M (IgM). Com isso, constataram que cinco pacientes (5,4%) tiveram resultado positivo e nove (9,8%) tiveram resultado negativo. Quando chegou aos seis meses, a mesma avaliação foi realizada e o resultado foi um pouco diferente. O quantitativo de pessoas com sorologia positiva representava 12,9%, o equivalente a nove indivíduos. Já para a sorologia negativa a taxa chegou a 16,67%, representando 12 pacientes.

De maneira geral, os pacientes afirmaram apresentar sinais e sintomas como: taquipneia ao realizar esforço (54%), palpitação (51,8%), fadiga (44,6%) e artralgia (20,5%). Para além disso, foi observado também que a população entubada teve um pior desempenho no teste de função pulmonar. E mais, a capacidade de difusão do monóxido de carbono (CDCO) diminui substancialmente.

Os níveis de células B também foram baixos entre esse grupo na avaliação dos três e seis meses, assim como os subconjuntos de células T. As pessoas entubadas também apresentaram hiperfunção dos linfócitos T e hipofunção das células natural killer. Dito isso, essas conclusões foram obtidas através da comparação com o grupo de pessoas não entubadas.

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A incidência de depressão mais que dobrou passados seis meses da hospitalização causada pelo coronavírus

Em relação à disfunção cognitiva, ela melhorou significativamente ao longo dos seis meses. Dessa maneira, na primeira avaliação acometia 12,8% dos indivíduos, no entanto, na segunda apenas 12,9% da população relatava alguma disfunção. Essa diminuição significativa não foi observada em relação a depressão e ansiedade.

Os relatos de pacientes com depressão chegaram a 47,8% aos seis meses. Com isso, pode-se afirmar que a incidência cresceu vertiginosamente, uma vez que, aos três meses, ela acometia apenas 20% da população de estudo. Ademais, a ansiedade sofreu um discreto aumento entre três (15,6%) e seis meses (17,6%).

Um estudo irlandês corrobora com os achados do estudo realizado em Wuhan. Isso porque, dos 150 sobreviventes à infecção causada pelo coronavírus, 60% deles afirmaram não ter recuperado totalmente a saúde. Essa pesquisa observa que nem todos os pacientes tiveram Covid-19 grave ou foram internados na UTI.

Por fim, mais dados estão sendo coletados para a pesquisa chinesa, a fim de fazer o acompanhamento de um ano.

Fontes

  • Covid-19: Estudo revela morbidade contínua entre sobreviventes (medscape.com)
  • Six-month follow-up shows continuing morbidity for COVID-19 survivors | CHEST Physician (mdedge.com) (Estudo)
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