Logomarca Eu Médico Residente
Preparatórios
Extensivos R1 2026
novo
Extensivos R+ 2026
novo
Extensivo Bases 2026
novo
Intensivos R1 2025
Intensivo R1 ENAMED/ENARE 2025
Intensivo R+ 2025
Ver todos
Mural dos Aprovados
Central da Residência
Blog
Plantão de Aprovação
Plantão ENAMED (Online)
11/10
Profecia ENAMED (Presencial - CE)
18/10
Plantão AMRIGS (Online)
08/11
Todos os Materiais Gratuitos
Área do Aluno
account_circle
Teste grátis
bolt
/
Blog
/
Estudo
/
Estudo relata transmissão vertical de câncer de mãe para filho
Estudo
•
Publicado em
25/2/21

Câncer pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto

Câncer pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto
Escrito por:
No items found.
Lourice Rocha
Compartilhe este artigo

Índice

Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6
Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

No último dia 7 de janeiro, médicos japoneses publicaram no The New England Journal of Medicine um relato de caso sobre a transmissão vertical de câncer. A descrição mostrou ser possível o feto aspirar células tumorais durante o parto, quando a mãe tem o diagnóstico para câncer de colo do útero. Sendo esse um fenômeno raríssimo. É tanto que, a transmissão acontece em cerca de 1 bebê para cada 500.000 mães com neoplasia. O relato trouxe dois casos de transmissão vertical, ocorridos no Japão, nos quais os meninos foram identificados com câncer de pulmão.

Estudo sobre o perfil genético de pacientes com câncer

O diagnóstico foi descoberto de maneira acidental num estudo sobre o perfil genético em pacientes com câncer (TOP-GEAR). Assim, através da análise do sequenciamento genético de nova geração e de algumas outras evidências foi possível saber que os bebês desenvolveram o tumor maligno quando aspiraram fluidos vaginais contaminados pelo câncer da mãe. Isso aconteceu na hora do nascimento, durante a passagem pelo canal vaginal.

O diagnóstico para a neoplasia colo uterina das respectivas mães só veio após o nascimento dos bebês. Agora você deve estar se perguntando, como eles descobriram que a transmissão ocorreu por via vaginal e não por meio da placenta (transplacentária)? Então aqui vai a resposta. Os cientistas observaram que os tumores estavam localizados apenas nos pulmões, ao longo dos brônquios.

Dessa maneira, não poderia ter sido transmitido pela placenta, já que na transmissão transplacentária ocorre uma disseminação hematogênica. Por isso, ocorrem múltiplas metástases: no cérebro, osso, fígado, pulmão e tecidos moles. Além disso, o tumor não possuía o cromossomo y e o seu crescimento possuía um padrão peribronquial. E ainda, compartilhavam diversas mutações somáticas, o genoma do papilomavírus humano (HPV) e alelos de polimorfismo de nucleotídeo único (SNP, sigla do inglês Single Nucleotide Polymorphism) com os tumores de suas mães.

Caso 1 - Carcinoma neuroendócrino do pulmão

No primeiro caso, o recém-nascido (23 meses) estava tossindo já havia 2 semanas quando foi levado ao hospital. Então, por meio de uma tomografia computadorizada foram descobertas múltiplas massas disseminadas ao longo dos brônquios. Diante disso, através de uma biópsia veio o diagnóstico de Carcinoma neuroendócrino do pulmão. O lactante, então, começou o tratamento, fazendo dois esquemas quimioterápicos, mas a neoplasia progrediu.

Com isso, ele só obteve melhora significativa após ingressar num ensaio clínico que utilizou o nivolumabe para o tratamento. Sendo assim, o bebê ficou sete meses sem manifestar novas lesões e fez uma lobectomia para ressecar um único nódulo remanescente. Esse procedimento foi o mais eficaz, uma vez que, depois de 12 meses, não havia evidência de recidiva.

O tipo de câncer da mãe era o carcinoma de células escamosas cervical. Ele foi identificado somente três meses após o nascimento do bebê, apesar dela ter feito o exame citológico cervical sete meses antes. Ademais, a paciente também foi inscrita num estudo com nivolumabe, mas o carcinoma se disseminou e ela foi a óbito cinco meses após a progressão da doença.

Caso 2 - adenocarcinoma mucinoso

No segundo caso, a transmissão vertical via vaginal não ficou tão evidente, pois o crescimento tumoral se deu lentamente e o adenocarcinoma mucinoso é pouco usual para um tumor primário de pulmão. A desconfiança aumentou quando descobriram que a neoplasia do lactente e da mãe (adenocarcinoma) eram morfologicamente semelhantes. A comprovação só chegou por meio dos exames de sequenciamento genético de nova geração.

Nesse relato de caso, o menino tinha 6 anos e foi levado ao hospital com dor torácica à esquerda. Assim como no primeiro caso, o diagnóstico aconteceu através de uma tomografia computadorizada, que revelou uma massa no pulmão esquerdo, o adenocarcinoma mucinoso. Diante disso, o garoto foi submetido a quimioterapia, mas apresentou resposta parcial com redução nos níveis do marcador tumoral CA19-9 para valores normais. Posteriormente, o câncer reincidiu, mais especificamente, três meses depois.

Por causa disso, ele fez mais sessões de quimioterapia e foi submetido a uma pneumectomia total esquerda, ficando assim, livre da doença. A mãe desse garoto apresentou um tumor cervical polipoide durante a gestação, mas a análise citológica foi negativa. Sendo assim, por causa da estabilidade do tumor, o parto vaginal foi realizado. Entretanto, após o parto, a biópsia revelou um adenocarcinoma. Com isso, a mãe precisou de uma histerectomia e uma salpingooforectomia três meses após o parto. Ela acabou morrendo pela doença dois anos após a cirurgia.

Fonte:

  • Raro caso de transmissão vertical de câncer intriga comunidade médica (medscape.com)
  • Vaginal Transmission of Cancer from Mothers with Cervical Cancer to Infants | NEJM (PDF do estudo)
Preparatórios EMR
A Metodologia ideal para ser aprovado na Residência Médica ou Revalida

Prepare-se através de uma metodologia testada e aprovada nas principais provas de concurso médico do Brasil.

Saiba mais
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos
Aprove de primeira com os
nossos cursos para Residência
Conhecer os cursos
O que achou deste conteúdo?

Artigos recentes

Como resolver questões de bradicardia e taquicardia na residência médica
Estudo
•
29/9/25
Como resolver questões de bradicardia e taquicardia na residência médica
Crises da tireoide: como tratar tempestade tireotóxica e mixedema
Estudo
•
24/9/25
Crises da tireoide: como tratar tempestade tireotóxica e mixedema
Nova diretriz de Hipertensão Arterial Sistêmica: atualizações essenciais para a prática clínica
Dicas
•
22/9/25
Nova diretriz de Hipertensão Arterial Sistêmica: atualizações essenciais para a prática clínica
USP-SP 2026: confira o edital de residência médica, vagas e cronograma
Editais
•
22/9/25
USP-SP 2026: confira o edital de residência médica, vagas e cronograma
Ver todos os artigos

Biblioteca de Conteúdos Gratuitos Eu Médico Residente!

Já imaginou ter ACESSO GRATUITO a mais de 100 horas de aulas, Guias da Aprovação, ebooks e muitos outros?

Conheça a nossa Biblioteca, com conteúdos gratuitos preparados por nosso time de professores, para te ajudar na aprovação da sua banca de escolha!

bolt Acesse gratuitamente!
Preencha o formulário para acessar o teste grátis!
Ao confirmar sua inscrição você estará de acordo com a nossa Política de Privacidade.
Logomarca Eu Médico Residente

Cursos

  • Extensivos R1 2026
  • Extensivos R+ 2026
  • Extensivos Bases 2026
  • Intensivos R1 2025
  • Intensivos R1 ENAMED/ENARE 2025
  • Intensivos R+ 2025
  • Ver todos

Institucional

  • Sobre
  • Eventos
  • Blog
  • Ajuda
  • Parceiros EMR
  • Fidelize e Ganhe
  • Soluções para IES
  • Contato

Endereço

Av. Marquês de Olinda, nº 302, andar 004, Bairro do Recife - Recife- PE, CEP 50030-000

Nossas redes

EMR Eu Médico Residente Ensino Ltda © 2025. Todos os direitos reservados. CNPJ: nº 34.730.954/0001-71
Termos de usoPolítica de Privacidade